O mercado futuro de café arábica caminha para encerrar maio com forte desvalorização na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O avanço da colheita em importantes origens produtoras, como Brasil e Indonésia, tem pressionado os preços. O contrato com vencimento em julho/25, referência do mercado, acumula perda de 13% (5.235 pontos) no mês, caindo de 400,75 para 348,40 centavos de dólar por libra-peso — recuo diário de 1,01% (355 pontos) na última sessão, acumulando perda semanal de 3,49% (1.260 pontos).
Apesar disso, o acumulado do ano ainda é positivo. Entre janeiro e maio, o contrato de julho/25 registra alta de 13% (3.995 pontos), impulsionado por expectativas de aperto na oferta global, mesmo diante do avanço da colheita nos países produtores.
Em Londres, os contratos futuros de café robusta também apresentam tendência de baixa. O contrato julho/25 acumula queda de 3,4% (161 dólares) desde o início do ano e retração expressiva de 15% (793 dólares) somente em maio. A última sessão encerrou com o contrato cotado a 4.566 dólares por tonelada, recuo de 0,57% (26 dólares) no dia. Na semana o acumulado foi de queda de 4,68% (224 dólares).
No câmbio, o dólar à vista fechou ontem com queda de 0,50%, cotado a R$ 5,6670. Na semana, a moeda norte-americana acumula alta de 0,35%, mas registra perdas de 0,17% em maio e desvalorização de 8,30% no ano.
No mercado físico brasileiro, os preços do café também recuaram. Segundo o Cepea/Esalq-USP, o arábica foi negociado pelo segundo dia consecutivo abaixo de R$ 2.400 por saca — patamar que não era registrado desde o fim de janeiro. O café arábica foi negociado a R$ 2.372,99 por saca, com recuo semanal de 1,88%. Já o robusta fechou a R$ 1.424,43 por saca, queda de 4,10% na semana.
Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação CNC
Alexandre Costa – alexandrecosta@cncafe.com.br / imprensa@cncafe.com.br
(61) 99999-1570