O mercado futuro de café arábica encerra a semana na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) em parcial recuperação. Após queda de mais de 4% na quarta-feira (18/05), o vencimento julho/22, o mais negociado, subiu cerca 590 pontos na semana, encerrando ontem (19) a 218,80 centavos de dólar por libra-peso. Na ICE Europe, o vencimento maio/22 do café teve alta de US$ 38,00, fechando a sessão de ontem (19) a US$ 2.070,00 por tonelada.
O dólar à vista apresentou leve queda ontem (19). A moeda fechou cotada a R$ 4,9168, em baixa de 1,32%. Na semana, o dólar apresenta desvalorização de 2,78%. Segundo corretores, o enfraquecimento da moeda americana no exterior foi acompanhada pelo câmbio.
Sobre a meteorologia, em palestra realizada ao Conselho Nacional do Café (CNC), na última quarta-feira (18), o professor Luiz Carlos Molion disse que “não vê grandes problemas com relação a falta de chuvas, mas chama a atenção para a entrada de pelo menos três massas de ar polar de maior risco: final de maio (de 25 a 30), início de junho (de 4 a 9), sendo a mais severa delas no final de julho (de 23 a 28)”. No entanto, na manhã desta sexta-feira (20), aconteceram geadas leves em algumas regiões produtoras.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e do robusta caíram ontem (19). Segundo os pesquisadores, o movimento do mercado repercutiu a desvalorização do dólar. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.259,53 por saca e R$ 747,47 por saca, com variação semanal negativa de 0,02% e 0,68%, respectivamente.
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