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Comitês técnicos do Conselho Nacional do Café

Soluções estratégicas para uma cafeicultura competitiva, sustentável e integrada

O Conselho Nacional do Café é uma entidade que representa o setor da produção cafeeira. Ao todo 64 cooperativas, associações e instituições são membros do CNC. Os comitês buscam atender as demandas do setor, através de ações práticas sustentáveis, são eles: Comunicação, Estatística, Pesquisa & Tecnologia e Sustentabilidade.

Os comitês são compostos por líderes indicados por suas cooperativas e têm o papel de articular competências na rede, além de harmonizar e propor iniciativas de interesse do setor. A indicação do coordenador dos comitês é feita pelos seus membros.

Objetivos dos comitês

  • Desenvolver projetos que tragam melhorias constantes para cafeicultura
  • Identificar os desafios e fatores críticos em regiões produtoras 
  • Discutir temas da cafeicultura para trazer soluções para seus associados e propagar o que o CNC representa em prol dos seus associados
  • Apresentar demandas para que o CNC atue junto às entidades governamentais e ao Congresso

Comitê de Comunicação

O comitê coordenado por Deiviana Tavares, Coordenadora de Marketing e Comunicação da Cooperativa Agroindustrial de Varginha (Minasul), é um ambiente para a promoção da intercooperação e desenvolvimento de ações em áreas estratégicas para a cafeicultura brasileira.

Foi estruturado para desempenhar o importante papel na difusão das ações realizadas pelo Conselho e de suas cooperativas em prol dos cafeicultores, como forma de apresentar todo o trabalho desenvolvido para a cafeicultura brasileira, levando cada vez mais informações de qualidade àqueles que precisam.

A instalação do Comitê aconteceu no dia 25 de maio de 2021. Veja quem compõe os comitês técnicos do CNC:

Coordenadora Deiviana Tavares (Coord. de Marketing e Comunicação da Cooperativa Agroindustrial de Varginha – Minasul)

  • Jorge Florêncio Ribeiro Neto, Gerente de Comunicação Coorporativa da Cooxupé;
  • Saulo de Carvalho Faleiros, Diretor Secretário da Cocapec;
  • Giliarde Cardoso, Gerente Executivo Negócio Café da Coopeavi;
  • Alexandre Costa Ferreira, Analista de Mercado do Sistema OCB/ES;
  • Creiciano Garcia Paiva, Analista de Monitoramento do Sistema OCB/ES;
  • Polliana Dias Ferreira Soares, Assessora de Comunicação da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

Este comitê é fundamental para que as informações cheguem aos cafeicultores no momento correto; e o segmento da produção, organizado em cooperativas e associações, seja devidamente valorizado pela sua importância, pois é a base de sustentação da cadeia produtiva do café.

Os seguintes assuntos foram elencados pelos membros durante as reuniões:  comunicação dos trabalhos desenvolvidos pelo CNC, valorizando-o como entidade de representação da cafeicultura nacional. O foco da comunicação do CNC deve ser as cooperativas e as associações, que possuem capilaridade para fazer as informações chegarem aos produtores rurais. Para tanto, sugeriu-se a criação de release sobre o CNC e uma campanha para a comemoração dos 40 anos da entidade; sistematização de dados e informações da cafeicultura nacional e mundial, tornando-os acessíveis às áreas de comunicação das cooperativas e associações.

Após a instalação do Comitê de Comunicação foram realizadas quatro reuniões em 2021, focando assuntos estratégicos a serem divulgados pelos departamentos de comunicação, tanto do CNC, quanto das cooperativas e associações vinculados à cadeira cafeeira. Outros assuntos debatidos no âmbito deste comitê foram o crescente aumento do interesse pelo Seguro Rural e a importância da boa gestão dos armazéns que acondicionam café.

O comitê de comunicação também criou um banco de ideias para início de implantação no ano de 2021 e sequência em 2022: Revista Radar CNC; CNC em ação; Concurso de fotos dos produtores; Melhoria da gestão das Redes sociais; Rádio CNC; Vídeos informativos; Impulsionamento de conteúdo; Destaque para o Momento “Sua cooperativa”; Criação do Prêmio “Melhor ideia: trabalho social no campo”; Implantação da Campanha para “aumento do consumo de café”; Lançamento do programa “Direito no campo”; Criação do Programa Café Global; Implantação da Campanha “Lavoura Segura”.

Comitê de Estatística

O coordenador eleito para dirigir este comitê foi o Superintendente Comercial da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (Cocapec), Ricardo Lima. O Comitê exerce uma maior aproximação com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), no intuito de contribuir no desenvolvimento da metodologia de levantamento de safras, estimativa do parque cafeeiro e custos de produção.

O apoio do setor cafeeiro a estatal visa o intercâmbio de informações e dados contribuindo para resultados transparentes e de maior credibilidade reduzindo a volatilidade do mercado, oferecendo maior estabilidade de preços, e assim, garantindo a renda do produtor.

Ações do Comitê

A instalação do Comitê de Estatística do CNC aconteceu no dia 14 de abril de 2021. Veja quem faz parte deste comitê:

Coordenador Ricardo Lima (Superintendente Comercial da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca – Cocapec)

  • Éder Ribeiro dos Santos, Coordenador de Desenvolvimento Técnico Geoprocessamento da Cooxupé;
  • Carlos Augusto Pandolfi, Gerente Corporativo Agrícola, Comercial de lojas, Gestão e Logística de Armazéns da Cooabriel;
  • Alexandre Costa Ferreira, Analista de Mercado do Sistema OCB/ES;
  • Creiciano Garcia Paiva, Analista de Monitoramento do Sistema OCB/ES;
  • Jozielton Freire, Analista de Comercialização de Café da Coopeavi;
  • Saionara Buss Wendler da Cooabriel;
  • Heberson Vilas Boas Sastre, Trader da Minasul;
  • Carlos Alberto Mesquita Rabello Junior, Engenheiro Agrônomo, Representante Técnico de Vendas da Cocatrel;
  • Juliano Tarabal da Federação dos Cafeicultores do Cerrado;
  • Renata Vaz da Cooabriel.

A finalidade do comitê de estatística é o aperfeiçoamento de números através da metodologia utilizada pela Conab em parceria com o Comitê, e a inclusão de regiões e municípios, citou a inclusão do município de Três Pontas-MG, cuja a produção influencia diretamente nos levantamentos que são realizados pela empresa que, contando com o apoio do comitê, evitará a especulação por parte do mercado e consequentemente a influência sobre os preços praticados.

E como estratégia, o desenvolvimento, junto a Instituições de Pesquisa, de modelos de previsão de safra, custos de produção e preços mínimos e parque cafeeiro.

Foram realizadas reuniões com a área técnica da Diretoria de Política Agrícola e Informações da Conab para viabilizar a contribuição das cooperativas e associações e, assim, disponibilizar técnicos para auxiliar no levantamento de dados.

Durante um dos encontros com a Conab a lacuna pontuada foi a falta de recurso humano e financeiro para atender as demandas do setor e, assim, manter os números atualizados. Não há necessidade da atualização anual do mapa do parque cafeeiro (disponível no link https://portaldeinformacoes.conab.gov.br/mapeamentos-agricolas.html), haja vista o cafeeiro ser uma cultura perene, mas há espaços para melhorias e para colaboração com as cooperativas.

Pontos destacados para o aprimoramento da metodologia para previsão de safra de café foram, (i) calendário de levantamento e avaliação da safra de café; (ii) questionário de levantamento de dados; (iii) análise fitotécnica remota e visual e mercadológica; análise geotecnológica, como precipitação acumulada, temperaturas e desvios em relação à média histórica, além das informações de campo); e análise do quadro de suprimento do produto; (iv) modelos estatísticos para estimativa da produtividade como: séries temporais; Box-jenkins para séries estacionárias; auto regressivos, integrados e médias móveis.

No dia 17 de junho de 2021 o comitê se reuniu para trocar experiências e metodologias de estimativa de safra de café realizadas por cada associado ao CNC. O comitê contou com a valorosa contribuição do presidente da Procafé, José Edgar, para debater e trazer transparência, para todos, a respeito da metodologia utilizada pela instituição no Levantamento dos danos provocados pelas últimas geadas (julho) em lavouras cafeeiras. A fundação vem desempenhando o papel de pesquisa antes mesmo da extinção do IBC, e que após sua extinção passou a oferecer apoio e suporte a outras instituições.

O pesquisador, José Braz Matiello apresentou o levantamento realizado pela instituição. A avaliação foi realizada em dois níveis complementares, (a) pesquisa em campo, junto as áreas e produtores afetados, levantamento dos dados por meio de questionário e visita técnica; (b) levantamento por imagens de satélite, estimativa da extensão da área afetada. As áreas levantadas foram em MG, SP e PR. Em MG, o Sul / Oeste, o Alto Paranaíba e o Triangulo Mineiro. Em SP as principais regiões cafeeiras, com destaque para a Mogiana. No PR, todas as regiões cafeeiras com destaque para o norte pioneiro.

Comitê de Pesquisa & Tecnologia

Com o foco de abordar assuntos que dizem respeito à produção cafeeira e comercialização do grão o comitê foi criado. Buscar soluções tecnológicas inovadoras para adequar manejos para condução das lavouras de café e garantir a segurança alimentar são prioridades do comitê.

Os membros do comitê elegeram o gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Mário Ferraz de Araújo, para coordenar esses trabalhos.

A instalação do Comitê de Pesquisa e Tecnologias aconteceu no dia 31 de março de 2021. Veja quem faz parte deste comitê:

Coordenador Mário Ferraz de Araújo (Gerente de Desenvolvimento Técnico da Cooperativa Cooxupé)

  • Clovis de Souza Franco, Gerente de Captação de Cafés da Coopeavi;
  • Éder Lemke, Vice-Presidente Sicoob Centro Serrano da Sicoob Centro Serrano;
  • Adriano Pirola Sacconi, Vice-Presidente da Sicoob Norte;
  • Alexandre Costa Ferreira, Analista de Mercado do Sistema OCB/ES;
  • Creiciano Garcia Paiva, Analista de Monitoramento do Sistema OCB/ES;
  • Carlos Dorna Alvarez, Presidente da AMOCA;
  • Luis Henrique Albinati da Minasul;
  • Juliano Tarabal da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

Alguns eixos importantes citados na criação deste Comitê em 2018 ganharam reforço em 2021, como os onze principais projetos desenvolvidos na área de Tecnologia e Pesquisa, a participação direta na construção da Agenda Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, orientando os projetos prioritários inclusive direcionando o orçamento.

Membros do Comitê sugeriram alguns assuntos a serem desenvolvidos:

  • Amoca:  sugeriu os temas Segurança Alimentar e Agricultura Familiar para posterior discussão
  • Coopeavi:  explicou sobre a cafeicultura de montanha da região, a dificuldade em aplicação de tecnologias e a difusão das tecnologias voltadas à produção de cafés especiais e ressaltou algumas ações voltadas à tecnologia como o uso de CRM no campo
  • Coopbac:  aproveitou a oportunidade para compartilhar sobre as tecnologias voltadas à produção de cafés especiais (Conilon) e a implantação de usina adensamento de cafezais.
  • Sicoob Norte e também produtor de café Conilon, citou a cafeicultura 4.0 e a conectividade no campo.
  • A Cooxupé: explicou sobre a formação da cooperativa e a valorização dos órgãos de pesquisa e extensão rural. Reforçou a importância do tema Segurança Alimentar e citou a preocupação com a imagem do café brasileiro no exterior com foco na tecnologia de aplicação de defensivos (limite máximo de resíduos – LMRs). Sugeriu também uma pesquisa para o uso correto de tecnologias como o drone na cafeicultura de montanha.

Outros assuntos importantes foram discutidos no ano de 2021, por exemplo: Participação dos representantes do Consórcio Embrapa Café e sua contribuição na produção com custos mais baixos e menor uso de defensivos; Conhecimento plano de trabalho do consórcio e quais as necessidades que precisam ser atendidas para orientação dos produtores; Explicação sobre a carteira de projetos da Embrapa Café na organização de pesquisa. Segurança Alimentar na Cafeicultura: em relação ao manejo das lavouras, houve exposição sobre casos de lotes de café recusados em função de LMR’s excedidos dos seguintes ingredientes ativos; Manejo de pragas de armazenagem: exposição sobre o grande risco de problemas com resíduos devido à falta de produtos registrados para uso nos armazéns de café; Projeto Café Carbono Neutro: desenvolvimento de um projeto relacionado a mercado de carbono, com o objetivo de agregar valor aos grãos e gerar renda aos cafeicultores; Avaliação da Apresentação da Embrapa Café: reforçou a necessidade do Comitê ter acesso aos 95 projetos de pesquisa da carteira atual do Consórcio para que os membros de cada região (Sul de Minas, Cerrado e Espírito Santo) realizarem uma avaliação crítica; A retomada de projetos de pesquisa e transferência tecnológicas voltados às pragas de armazenagem, citando o exemplo do Centreinar (UFV); A mitigação dos gases de efeito estufa no setor agropecuário e foi apresentado o Inventário da Sustentabilidade, por Regis Salles da Moteccer.

Comitê de Sustentabilidade

A coordenação deste comitê está a cargo do gerente de Sustentabilidade Socioambiental da Cooxupé, Alexandre Vieira Costa Monteiro. O comitê tem como objetivo trazer visibilidade para as ações e gestos que são realizados diariamente nas lavouras comprovando a sustentabilidade da produção cafeeira brasileira.

Além disso, busca apresentar novas práticas sustentáveis que atendam os anseios dos consumidores, e as demandas vindas do campo, que agregam valor e geram renda ao produtor, com preservação do meio ambiente.

Ações do Comitê

A instalação do comitê aconteceu no dia 22 de março de 2021. Veja quem faz parte desse comitê:

Coordenador Alexandre Vieira Costa Monteiro (Gerente de Sustentabilidade Socioambiental da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé – Cooxupé)

  • Antônio de Almeida Cascelli, Diretor Presidente da Coapeja;
  • Saulo de Carvalho Faleiros, Diretor Secretário da Cocapec;
  • Vanusia Nogueira, Diretora Executiva da BSCA;
  • Carlos Augusto Pandolfi, Gerente Corporativo Agrícola, Comercial de lojas, Gestão e Logística de Armazéns da Cooabriel;
  • Fernanda Marin Permanhane, Cooperada da Coopbac;
  • Alexandre Costa Ferreira, Analista de Mercado do Sistena OCB/ES;
  • Creiciano Garcia Paiva, Analista de Monitoramento do Sistema OCB/ES;
  • João Elvidio Galimberti, Analista de Mercado da Coopeavi;
  • Fabricio Freitas Alves, Engenheiro Agrônomo da Minasul;
  • Simão Pedro de Lima, Diretor Superintendente da Expocaccer;
  • Paulo César Ferreira, Coordenador da Área de Marketing Estratégico e Sustentabilidade Corporativa da Expocaccer;
  • Régis Damásio Sales, Diretor Superintendente da Monteccer;
  • Rafael Fonseca, Gerente de Negócios da Coomap;
  • Thamiris Bandoni, Engenheira Agronôma da Cocatrel.

O comitê discutiu o planejamento estratégico e pautas de sustentabilidade em andamento no CNC – um ambiente de intercooperação, e destacou a importância do envolvimento do Comitê de Sustentabilidade na construção dos posicionamentos do CNC junto as certificadoras.

Comentários dos membros sobre os assuntos a serem desenvolvidos no Comitê de Sustentabilidade do CNC:

  • Coopbac – elencou que os produtores capixabas ainda sofrem com os efeitos da crise hídrica de 2017/18, além da elevação dos custos de produção, a falta de mão de obra e aplicação da legislação trabalhista no campo como prioridades.
  • Cooxupé – comunicação da sustentabilidade da cafeicultura brasileira aos consumidores.
  • Coomap – confirmou as sugestões da pauta, sugeriu foco na comunicação internacional, divulgando nas redes sociais o que está sendo feito para promover a sustentabilidade da cafeicultura brasileira, minimizando inclusive os impactos negativos no que tange a trabalho escravo haja vista não ser regra no Brasil.
  • Monteccer – Reiterou todos os pontos alavancados em pauta, levantamento para identificar o valor que é gerado ao produtor por cada programa de sustentabilidade. Relacionar com todas as certificadoras. Também atentar para as exigências de análises de LMR’s por parte dos compradores.
  • Coapeja – foco no produtor. Aproximar o CNC dos cafeicultores, principalmente dos pequenos.
  • BSCA – interface com o comitê de comunicação.

Entre as pautas mais destacadas no âmbito do Comitê estão: Os aspectos sociais da Norma Rainforest Alliance (RFA) 2020; Baseline Coffee Code (Lista de Defensivos): através do BCC, a Plataforma Global do Café (GCP) que pretende definir o que é uma cafeicultura sustentável e, por isso, o setor deve prestar atenção e enviar suas contribuições à consulta que está em andamento; Estratégia de comunicação da sustentabilidade da cafeicultura brasileira: Apresentação do projeto em desenvolvimento pela BSCA; A produção de café carbono neutro – desafios do campo; A experiência Café Glifosato Zero; A relação entre as condições agrometeorológicas e as fases fenológicas do cafeeiro; Os mecanismos de Gestão de Riscos; Os Códigos 4C: experiências no campo e, finalizando, o Novo programa de certificação da Rainforest Alliance: práticas sustentáveis de produção.

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