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História

CNC: 42 anos de história

A história de conquistas da cafeicultura brasileira passa pelo Conselho Nacional do Café. O CNC deu início às suas atividades em São Paulo, no prédio construído pelo extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), perto da Avenida Paulista, que no passado mais distante foi a rua do café. Originário da força da produção brasileira de café, desde de 1981, o CNC exerce uma influência forte nos canais políticos e nas ações de melhoria da produção cafeeira.

Conhecido com o Guardião do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado através de uma espécie de confisco cambial – uma taxa imposta nas exportações de café – o CNC é um marco, uma referência para todos da cafeicultura brasileira e mundial.

Desde a década de 80, o Conselho Nacional do Café é o principal fórum de discussão e organização política da cafeicultura nacional, canalizando as demandas das bases produtoras e liderando a evolução da política cafeeira, em sintonia com as tendências globais e sempre com foco na renda do produtor, sendo composto pelas lideranças de cooperativas e associações dos estados que produzem mais de 90% das safras brasileiras de café.

Como braço operacional do sistema OCB para o café, o CNC organiza as demandas do segmento cooperativo para a construção de políticas, ações e projetos, com abrangência nacional, beneficiando os mais de 330 mil produtores brasileiros.

Outro ponto importante e que merece atenção é com relação ao incentivo à pesquisa. O Brasil desenvolve o maior programa mundial de pesquisas de café e a base de todo o trabalho é a constante preocupação com a qualidade e com a sustentabilidade. Avanços significativos da cafeicultura brasileira estão relacionados a expressivos investimentos em pesquisa como melhoramento genético, controle de pragas, biotecnologia, nutrição e fertilidade de solos, tecnologias pós-colheita, entre outros projetos desenvolvidos por instituições parceiras participantes do Consórcio Embrapa Café.

O avanço em pesquisa e tecnologia foi responsável pela condução da cafeicultura brasileira ao posto de mais sustentável e competitiva do mundo. Esse status só conseguirá se manter com um programa de pesquisa ativo, fortalecido e dinâmico. Observando esses princípios, o Conselho Nacional do Café (CNC) tem participado de várias discussões sobre o essencial investimento em pesquisa, aumentando assim a produtividade, com foco na qualidade, bem como baixar custos, sendo esse o caminho a ser adotado como representantes da produção brasileira de café.

O relacionamento próximo e constante com as instituições científicas a exemplo da Embrapa Café, proporcionam estudos pioneiros, que estão transformando o dia a dia da produção cafeeira nacional. Assim, o instrumento de aplicação de recursos do Funcafé têm sido cada vez mais aprimorado para dar às instituições e organizações que promovem pesquisas condições para alcançarem os melhores resultados através de estudos práticos.

O CNC é o representante oficial da produção de café e atua com foco nos órgãos governamentais, Congresso Nacional, outros segmentos da cadeia produtiva, além de organismos internacionais. Propõe e participa diariamente das ações que fazem a diferença na vida dos produtores de café, das associações e cooperativas vinculadas, em busca de:

i) Fortalecer a relação política e institucional, em busca de valorização o setor cafeeiro;
ii) Preservar e fomentar a melhor utilização dos recursos do Funcafé;
iii) Defender ao máximo a renda do setor produtivo;
iv) Criar projetos que facilitem a produção sustentável da cafeicultura brasileira;
v) Acompanhar e possibilitar a competitividade do setor produtor;
vi) Colaborar na ampliação do market sharedo Brasil no mercado internacional de café e fortalecer o consumo doméstico e no exterior;
vii) Lutar contra as especulações constante do mercado comprador;
viii) Proporcionar acesso às pesquisas e a inclusão de novas tecnologias, em busca de uma produção mais sustentável em todos os aspectos: econômico, social e ambiental.

ATUAÇÕES IMPORTANTES – O CNC atua ativamente em órgãos nacionais e internacionais como o representante macro do setor produtivo de café do Brasil. São eles:

i) Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e seus quatro Comitês de Assessoramento: Planejamento Estratégico (CDPE); Pesquisa e Desenvolvimento (CDPD); Promoção e Marketing (CDPM); e Acordo Internacional do Café (CDAI). O CDPC reúne Ministérios (Mapa, Economia e Relações Exteriores) e o setor privado de cada segmento da cadeia (produção, exportação e indústria) para construir as diretrizes da política cafeeira nacional. Entre suas atribuições estão orientação e aprovação da gestão dos recursos do Funcafé, cujo orçamento é de mais de R$ 6 bilhões, aplicados exclusivamente na cadeia café.

ii) Organização Internacional do Café (OIC): CNC e Itamaraty estão em constante contato, sempre em busca de melhor representar o Brasil no Conselho Internacional do Café, e assim, defender os interesses do setor produtivo de café brasileiro. O Conselho atua também na Junta Consultiva do Setor Privado, como o principal representante nacional, onde se relaciona com os países consumidores e produtores de café, apresentando e defendendo a sustentabilidade da cafeicultura brasileira e a capacidade produtiva e comercial do Brasil. Garante assim, a confiabilidade do país no que diz respeito ao abastecimento mundial.

iii) Conselho do Agro: o Conselho Nacional do Café é representante oficial do setor produtivo de café junto ao Conselho do Agro, fórum criado no âmbito da CNA. O ambiente reúne as entidades de representação de diversas cadeias produtivas do agronegócio brasileiro e tem como objetivo discutir demandas de cada setor agropecuário, onde o CNC opina no tema o qual é afeito.

iv) Plataforma Global do Café (GCP): o CNC está sempre atento às exigências do mercado e, por isso, atua como membro do Conselho Internacional da GCP e do Programa Brasil desta plataforma, que tem por objetivo ampliar a sustentabilidade da cafeicultura mundial. O Conselho Nacional do Café trabalha junto à GCP para defender a visão do segmento produtivo em assuntos que dizem respeito à sustentabilidade, com posições firmadas em evitar compromissos e encargos que onerem a produção de café brasileira, se opondo a propostas que somente aumentam os custos da produção, sem a remuneração devida pelo mercado. Assim, o CNC trabalha para que não surjam surpresas através de definições que geram mais custos, encargos e obrigações para os produtores.

v) Comitê do Fórum Mundial de Produtores de Café: visando uma produção mais sustentável economicamente, o CNC atua para apoiar a implementação da Declaração de Medellín.

vi) Pesquisa Embrapa Café: O CNC é parceiro nato da Embrapa Café, e proporciona estudos e pesquisas que buscam promover maior qualidade, melhores índices de produtividade e sustentabilidade em todo o processo da cadeia produtiva do café.

Política cafeeira e desenvolvimento da cafeicultura brasileira

Fatos que marcaram a história do CNC

Nossa trajetória foi iniciada em um momento em que praticamente não havia diálogo com o governo, mas foi marcada pela construção de uma interlocução permanentes dos ex-presidentes e membros, que hoje é fundamental para a formulação de políticas para o setor. Desde as eleições diretas para presidente, a figura do governo se democratizou, não há como adotar medidas sem buscar o caminho do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC).

Para a cadeia produtiva do café restou o desafio de, pela via competitiva e eficiente, garantir a renda do setor. Essa luta é constante e o CNC tem atuado como um dos principais protagonistas na defesa de uma cafeicultura sustentável, que proporcione uma renda digna. Conheça os ex-presidentes que lutaram para que a cafeicultura nacional chegasse ao patamar de maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café do mundo.

  • 1981 a 1985: Roberto Costa de Abreu Sodré
  • 1986: José Carlos Jordão da Silva
  • 1986 a 1991: Jaime Nogueira Miranda
  • 1991: Murilo Carlos Paiva Carvalho
  • 1991 a 1993: Suelly Evandro Amarante
  • 1993 a 1995: Manoel Vicente Fernandes Bertone
  • 1995 a 2001: Gilson José Ximenes Abreu
  • 2001 a 2005: Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro
  • 2005 a 2007: Maurício Miarelli
  • 2007 a 2011: Gilson José Ximenes Abreu
  • 2011 até o momento: Silas Brasileiro

Onde estamos

O Conselho Nacional do Café tem sua sede em Brasília (DF) e um escritório de representação na cidade de São Paulo (SP), revitalizado em 2021. O histórico completo do processo da reforma e da solenidade de reinauguração do escritório do CNC em São Paulo pode ser encontrado no Relatório de Reinauguração, documento produzido à parte deste. A atual diretoria é composta pelo presidente executivo, Silas Brasileiro, pelo coordenador, Maurício Miarelli, e por outros oito membros conselheiros diretores das cooperativas associadas.

Estrutura Organizacional moderna e ativa

A gestão do Conselho Nacional do Café em 2022 esteve a cargo do Presidente Executivo, Silas Brasileiro, que teve ao seu lado como coordenador, Maurício Miarelli. O Conselho Diretor, composto por 08 representantes, presidentes de instituições associadas é que dá o norte para a atuação do Conselho.