Reunião on-line, nesta terça-feira (14), com consultora de negócios e empreendimentos agrícolas, reuniu integrantes do Comitê de Sustentabilidade do CNC de cooperativas associadas
O Brasil vem aprimorando, safra após safra, a sua cafeicultura para oferecer um café sustentável e de qualidade para o mercado consumidor. Um modelo de produção que tem atraído cada vez mais cafeicultores que buscam um maior valor agregado no mercado global. Para atualizar informações sobre o tema, o Conselho Nacional do Café (CNC) convidou a consultora de negócios e empreendimentos agrícolas, Mariana Caetano, para falar sobre Rastreabilidade como ferramenta de gestão e sua importância frente à sustentabilidade da cadeia de valor do café. A palestra on-line, nesta terça-feira (14), contou com a participação de integrantes do Comitê de Sustentabilidade do CNC, que representam várias cooperativas associadas.
De acordo com a palestrante, com atuação de mais de 20 anos em diferentes setores do Agro e passagem por multinacionais, nos últimos 30 anos, o Brasil foi o país que mais melhorou a sua prática agrícola. “O café tem um balanço muito positivo de carbono, o que é um grande diferencial competitivo. O que falta é comunicar mais isso para o consumidor, hoje mais ativista e que dita as regras de mercado. Aí entra o trabalho das associações, cooperativas, entidades e da tecnologia, através da rastreabilidade”, pontou.
Mariana Caetano destacou ainda que a cadeia do Café tem todas as ferramentas para que o cafeicultor possa ser melhor remunerado pelos serviços ambientais prestados. “Hoje as informações estão todas interligadas, por isso é imprescindível o produtor se organizar. Olhar a fazenda como um negócio. Muito em breve vamos ver cafeicultores impactados pela oferta de crédito. Cabe ao setor como um todo se unir e batalhar para que os produtores possam se beneficiar por essa produção sustentável. E as cooperativas podem auxiliar muito no sentido de viabilizar projetos que podem virar produtos ativos”, afirmou.
Nivelamento de gestão
Apaixonada por pessoas, tecnologia, inovação e questões ambientais, ela falou ainda do trabalho como CEO em grande operação de cafés especiais em empresa do Agro.
O coordenador do Comitê de Sustentabilidade do CNC, o gerente de Sustentabilidade Socioambiental da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Alexandre Vieira Costa Monteiro, falou sobre a importância do tema e da participação da palestrante pelo seu conhecimento e experiência sobre o assunto.
Ações diferenciadas
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, agradeceu à especialista pela palestra e citou algumas ações e projetos do Conselho em andamento para auxiliar os produtores nas questões ambientais, sociais e econômicas. É o caso do projeto Café Produtor de Água, em fase de implantação, na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), de Minas Gerais, e que vai premiar o produtor que preservar os mananciais na propriedade.
Silas Brasileiro falou ainda que o CNC – guardião do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) – também está acompanhando atentamente as discussões governamentais sobre as taxas de juros que serão aplicadas na remuneração do Fundo, manifestando a posição que tem defendido de que as alíquotas não podem ultrapassar os dois dígitos, evitando onerar os produtores.
“O CNC trabalha forte para que a produção de café seja viável, sustentável e inspire gerações no campo. Queremos ver o produtor, o jovem produzindo café, mas com renda digna. É para isso que o CNC existe e soma esforços. São momentos como esses que fazem com que a gente sinta orgulho de fazer parte do setor Café”, concluiu.
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