A equipe do Conselho Nacional do Café (CNC) está em viagem oficial na Colômbia para participar da 134ª sessão do Conselho Internacional do Café e reuniões correlatas. No dia 01/10, a convite de Carlos Mario Jaramillo, gerente de extensão rural colombiano, o CNC visitou uma fazenda com produção agroflorestal. Os produtores Cecília Bonnet, Ilda e Rodrigo Gutierrez, mostraram a forma de cultivo e manejo da lavoura.
Os cafeicultores familiares disseram que o pequeno produtor da Colômbia tem muita dificuldade na produção por falta de mais investimentos e acesso a crédito, apontando o Brasil como um exemplo a ser seguido. A média de tamanho das propriedades na Colômbia é de 1,5 há, sendo cerca de 90% de agroflorestal, com variedades desenvolvidas para meia sombra, de até 35% de sombreamento, diferente das plantas brasileiras, desenvolvidas para pleno sol. Para se ter uma ideia da dificuldade de assistência técnica no país, um único extensionista – Luis Francisco Cristancho Sierra – atende cerca de 600 produtores rurais.
“Diferentemente do Brasil, na Colômbia não há cooperativas dedicadas no apoio ao produtor, nem para produção, muito menos para a comercialização. Outra diferencial que pudemos notar é que de fato o Brasil é o único país no mundo que conta com um banco exclusivo do cafeicultor, o nosso Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, o Funcafé”, resumiu Silas Brasileiro, presidente do CNC.
Os produtores mostraram como produzem. Destaque para o fato de beneficiarem o café, inclusive o descasque, na própria fazenda.
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