O mercado futuro de café arábica negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) segue em queda, justificado apenas pelas chuvas nas regiões produtoras. O vencimento dezembro/22, o mais líquido, encerrou ontem (20/10) o pregão em 191,05 centavos de dólar por libra-peso. Esse nível de baixa só tinha sido atingido em setembro de 2021. Na semana a queda foi de 3% (565 pontos) em comparação com a cotação da quinta-feira (13/10). O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira também em queda semanal de US$ 16 (0,78%) a US$ 2.045 por tonelada.
O dólar à vista fechou em baixa ante o real nesta quinta-feira (20), com desvalorização de 1,08%, em R$ 5,218. Na semana, a moeda americana se desvalorizou em 1,98% com relação à brasileira.
A Somar Meteorologia informa ao Broadcast que uma frente fria vai ajudar a organizar um corredor de umidade sobre o interior do País neste fim de semana e as chuvas devem ocorrer com moderada intensidade sobre as áreas produtoras de café do norte de São Paulo, sul de Minas, Cerrado e Espírito Santo. Mais: a partir da semana que vem, “os corredores de umidade devem se formar com maior frequência sobre a metade Norte do Brasil provocando chuvas mais frequentes e volumosos sobre áreas produtoras de café de Minas Gerais e do Espírito Santo. Além disso as chuvas também devem se espalhar mais sobre as áreas produtoras da Bahia”, prevê a Somar”.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas caíram ontem. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.081,63 por saca e R$ 614,78 por saca, com variação semanal negativa de 6,33% e de 6,37%, respectivamente.