O mercado futuro de café arábica negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deve encerrar a semana com recuperação técnica. Os baixos níveis atingidos não eram registrados desde julho de 2021. O vencimento dezembro/22, o mais líquido, encerrou ontem (03/11) o pregão em 172,20 centavos de dólar por libra-peso. Na semana a queda foi de 1% (240 pontos) em comparação com a cotação da quinta-feira (27/10). O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira também em queda semanal de US$ 6,00 (0,32%) a US$ 1.877 por tonelada.
O dólar à vista fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira (03), com valorização de 0,14%, em R$ 5,126. Na semana, a moeda americana se desvalorizou em 3,29% com relação à brasileira.
Uma massa de ar frio derrubou as temperaturas nas regiões produtoras brasileiras às vésperas do verão. “Não tem previsão para geadas, mas as temperaturas devem chegar ligeiramente abaixo de 10°C em áreas produtoras do Paraná, de São Paulo e sul de Minas Gerais. Essas são temperaturas bem atípicas para a época do ano”, informou a Somar Meteorologia ao Broadcast. A partir de agora, “o tempo seco ganha força sobre o Centro-Sul do Brasil, onde as chuvas devem retornar somente por volta do dia 10 de novembro”, prevê a Somar.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas caíram ontem. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 958,29 por saca e R$ 555,52 por saca, com variação semanal negativa de 2,96% e de 4,35%, respectivamente.