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CNC participa de lançamento de metodologia pioneira para avaliação da qualidade do café solúvel

Na foto, da esquerda para a direita: Aguinaldo José de Lima (Diretor de Relações Institucionais da ABICS), Sílvio Farnesi (Diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa), Silas Brasileiro (Presidente do CNC) e Fábio Sato (Presidente da Abics).

A indústria brasileira de café solúvel mostrou ao público mais uma inovação que pode revolucionar a forma com que o mercado visualiza e utiliza o produto, permitindo uma melhor comunicação entre fabricantes, empresas e consumidores. Trata-se de uma metodologia pioneira de análise sensorial do café solúvel, que foi apresentada ao público na quarta-feira (16), na Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG).

O desenvolvimento da metodologia, iniciado em 2019, é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e, na divulgação mundial, com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) esteve no evento de lançamento e destacou o papel da Abics no cenário mundial e o trabalho da atual gestão. “Sem dúvidas, é um desafio muito grande, mas que dará uma contribuição fundamental para o nosso país, levando para o mundo esse produto que abre mercado para todos nós. O que seria de nós se não tivéssemos o café solúvel, o torrado e moído? Parabenizamos o presidente Fábio Sato, o diretor Aguinaldo José de Lima e toda a equipe da Abics”.

Como vai funcionar

Com esta avaliação, o consumidor poderá identificar melhor as características sensoriais do solúvel e saber quais produtos que, além de seu consumo puro, são mais indicados para misturas com leite, cappuccinos, drinks e outras bebidas, além do uso na gastronomia.

A metodologia de análise sensorial do café solúvel foi apresentada pelo diretor de Relações Institucionais da Abics, Aguinaldo Lima, e pela consultora da entidade e coordenadora do protocolo, Eliana Relvas. Também foram apresentados dados do mercado mundial, destacando a liderança do Brasil na produção e exportação do produto, além de informações sobre o processo de fabricação do café solúvel.

O desenvolvimento da metodologia de avaliação sensorial do produto segue uma tendência mundial de valorização dos cafés solúveis. “O brasileiro está redescobrindo o café solúvel, é uma quebra de paradigmas”, diz Aguinaldo Lima. O diretor da Abics acrescenta que o Brasil mantém a liderança neste mercado porque oferece uma grande variedade de produtos.

Fábio Sato, presidente da Associação, diz que a indústria brasileira de café solúvel continua otimista, com investimentos na ampliação da capacidade produtiva e novas tecnologias para continuar abastecendo o mercado global. Para ele, o grande desafio é mostrar que os cafés solúveis não são todos iguais, como muita gente imaginava até pouco tempo atrás. Outro desafio é transformar essa metodologia de análise sensorial do café solúvel em um protocolo global.

Qualidade à prova

Já Eliana recorda que o produto pode oferecer uma gama de qualidades e que o protocolo de análise sensorial permitirá que essas diferentes qualidades dos cafés solúveis sejam comunicadas pela indústria e empresas aos seus consumidores. Isso proporcionará níveis mais altos de diferenciação e agregação de valor, à medida que as empresas começarem a interagir com o sistema de avaliação e a desenvolver novos produtos em resposta ao sistema, conforme explica o White Paper do protocolo.

Depois de conhecer um pouco mais sobre a metodologia, o público presente ao evento teve a oportunidade de degustar os cafés que, de acordo com a análise sensorial, são classificados em três principais categorias: cafés solúveis de excelência, cafés solúveis diferenciados e cafés solúveis convencionais, que possuem as seguintes características:

Cafés solúveis de excelência: doçura e acidez marcantes, com complexidade aromática intensa, pouco amargor e adstringência, presenças de notas achocolatadas, frutadas e florais, com aroma e sabor suaves;

Cafés solúveis diferenciados: acidez equilibrada, com presenças de notas amadeiradas, amêndoas e especiarias, com leve sabor de extração excessiva, média potência no paladar, amargor e adstringência média; e

Cafés solúveis convencionais: baixa doçura e acidez, amargor e adstringência presentes, forte potência no paladar, bom corpo, com presença de sabor de extração mais excessiva, finalização longa e duradoura.

Como se chegou a esta classificação do café solúvel?

A metodologia inovadora avalia a qualidade pela intensidade dos atributos e não por pontuações. A classificação da qualidade obtida através da intensidade dos atributos percebidos auxilia a comunicação entre profissionais das indústrias e também pode ser transmitida aos consumidores de maneira mais clara e objetiva, de maneira a facilitar a escolha dos cafés solúveis existentes no mercado.

Com informações e foto da Ascom Abics
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