O encerramento do mês de janeiro do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) surpreendeu a todos ao fechar o ciclo mensal com uma alta de 17,12%. O vencimento março/22, o mais líquido, encerrou no dia 31 de janeiro o pregão em 181,75 centavos de dólar por libra-peso. O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) também teve um janeiro de recuperação significativa das cotações no primeiro mês do ano, com uma alta de 8,64% por tonelada.
O encerramento da primeira semana de fevereiro deve confirmar a recuperação técnica das cotações. Os fatores técnicos se baseiam na possibilidade de um baixo estoque, já que a produção brasileira não deverá ser de super safra, além da queda dos volumes produzidos na Colômbia.
Mesmo com oscilações, os preços do café arábica em Nova York tem caminho de sustentação acima dos 175,55 centavos de dólares por libra-peso. O acumulado dos últimos dias marca um aumento de 5% (800 pontos) com relação aos preços da sexta-feira (28), fechando o pregão ontem (02) a 177,90 (março/23). Já os futuros do café robusta na ICE Futures Europe (Londres) tiveram queda nesta quinta-feira (02). O primeiro vencimento, março/23, caiu 0,19% (4 dólares), encerrando a 2.049/t.
O dólar à vista continua caindo e fechou esta quinta-feira com 0,30% de desvalorização, em R$ 5,0454. Na semana, a moeda americana se desvalorizou consideravelmente em 1,33% com relação à brasileira.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações caíram nesta quinta-feira. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.061,83 por saca e R$ 688,27 por saca, com variação semanal positiva de 3,23% e de 0,08%, respectivamente.
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