A semana do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deve se encerrar consolidada no processo de subida dos preços, ainda sob o impacto da indefinição dos volumes a serem colhidos na safra brasileira, dos estoques atuais, do câmbio e do clima nas regiões produtoras.
O vencimento março/22, o mais líquido, encerrou ontem (09) o pregão em 173,65 centavos de dólar por libra-peso. Na semana a alta foi de 2% (385 pontos) em comparação com a cotação da quinta-feira (02). O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira em leve alta semanal de US$ 6,00 (0,30%) a US$ 2.037 por tonelada.
O dólar à vista continua subindo e fechou esta quinta-feira em valorização, a R$ 5,2790. Na semana, a moeda americana se valorizou consideravelmente em 2,55% com relação à brasileira.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações com negócios lentos. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.118,27 por saca e R$ 697,26 por saca, com variação semanal positiva de 3,55% e de 2,12%, respectivamente.