Depois de um rally de alta nas últimas sessões, a semana do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deve fechar a semana com boa valorização. O Brasil segue sendo o fiel da balança no mercado, com o mundo de olho no clima e, consequentemente, no volume de produção da próxima safra brasileira.
O vencimento maio/22, o mais líquido, encerrou ontem (24) o pregão em 189,70 centavos de dólar por libra-peso. Na semana a alta foi de 2% (395 pontos) em comparação com a cotação da quinta-feira (17). O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira em alta semanal de US$ 63,00 (3,00%) a US$ 2.161 por tonelada.
O dólar à vista fechou a semana com desvalorização, a R$ 5,1360. A moeda americana caiu 0,49% com relação à brasileira.
Os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) informam que cafeicultores estão atentos à possibilidade de novos temporais em regiões produtoras de São Paulo e de Minas Gerais. Segundo a Climatempo, esse cenário está relacionado às Zonas de Convergência Intertropical (ZCTI), que trazem nuvens carregadas sobretudo em áreas mais centrais do País (justamente onde está concentrada boa parte da produção de café no Brasil).
No mercado físico, os pesquisadores do Cepea informaram que as cotações caíram na última sessão. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.150,14 por saca e R$ 699,76 por saca, com variação semanal negativa de 0,64% e positiva de 0,82%, respectivamente.