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BALANÇO SEMANAL — 31/08 a 04/09/2020
Apesar de correções, futuros do café sobem na semana
Preços foram puxados por fatores técnicos e desvalorização do dólar, o que motivou os fundos a defenderem posição comprada
Apesar de leves correções ocorridas na quarta e na quinta-feira, os contratos futuros do café acumularam alta nos mercados internacionais, sendo puxados por fatores técnicos e desvalorização do dólar, o que motivou os fundos de investimento a defenderem sua posição comprada.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro/2020 encerrou o pregão de ontem a US$ 1,3120 por libra-peso, registrando ganhos de 485 pontos sobre a sexta-feira passada. Na ICE Europe, o vencimento novembro/2020 avançou US$ 7 no mesmo intervalo, ficando cotado a US$ 1.436 por tonelada.
Ontem, o dólar comercial caiu pela terceira vez seguida ante o real, pressionado pelo sentimento de otimismo devido à apresentação da reforma administrativa no Congresso e ao forte crescimento da produção industrial no Brasil. A divisa encerrou a sessão a R$ 5,2906, com perdas semanais de 2,3%.
Os atores do mercado também têm voltado sua atenção ao clima no Brasil, onde algumas áreas do cinturão produtor já registraram floradas, que só vingarão se houver chuvas volumosas.
Contudo, segundo a Somar Meteorologia, o fim de semana e o feriado do Dia da Independência, na segunda-feira (7), serão marcados por sol e calor em quase todo o Sudeste, exceto no litoral de São Paulo e em áreas da Costa Verde no Rio de Janeiro, que possuem condição de chuva fraca e garoa.
No mercado interno, após registrar novo recorde nominal de R$ 610,57/saca na segunda-feira (31/08), o indicador do café arábica passou a recuar, puxando também os preços do café robusta. Segundo pesquisadores, as cotações caíram devido à queda do dólar em relação ao real, o que manteve os agentes retraídos e o mercado calmo.
Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon se situaram em R$ 599,29/saca e R$ 401,08/saca, apresentando, respectivamente, desvalorizações de 0,7% e 2,1%.
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