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Conselho Nacional do Café representa e defende a produção brasileira em vários segmentos internacionais

O Conselho Nacional do Café (CNC) faz parte de diversos grupos e projetos ligados à produção cafeeira. A entidade participou de reuniões importantes durante a semana e teve uma agenda movimentada, repleta de discussões relevantes. Ao longo dos dias, foram debatidos assuntos que impactam diretamente o setor produtivo, exigindo uma participação ativa e engajada por parte do Conselho.

Entre os temas discutidos, destacam-se questões relacionadas a políticas públicas, projetos de desenvolvimento sustentável, ações sociais e ambientais, entre outros. Os debates foram intensos e produtivos, com a troca de ideias e experiências entre os participantes contribuindo para a busca de soluções eficazes e inovadoras.

Além disso, as reuniões também serviram para estreitar relações e estabelecer novas parcerias com outras entidades e instituições, fortalecendo o trabalho em rede e ampliando as possibilidades de atuação em prol de objetivos comuns. E, ainda, a oportunidade do CNC de colocar a não conformidade com as exigências que aumentam o custo de produção sem que os produtores sejam devidamente remunerados. “Discute-se, frequentemente, normas e imposições para a produção, no entanto, não se coloca em pauta a remuneração dos produtores”, alertou Silas Brasileiro, presidente do CNC.

Plataforma Global do Café – GCP
No dia 25 de abril, o CNC participou da reunião do Conselho Consultivo do Brasil para ajuste do planejamento estratégico da GCP Brasil que será apresentado na assembleia de membros em Bonn, Alemanha, no mês de junho. Para alinhar a posição do país no encontro, o Diretor do Programa Brasil da GCP, Pedro Ronca, visitou o Conselho Nacional do Café no último dia 26 (foto).

Nesta quinta-feira (27), a GCP realizou o webinar “Boas Práticas Agrícolas num cenário de mudança no Limite Máximo de Resíduos (LMR´s)”, com a participação de entidades da cadeia, especialistas e produtores de cafés convidados.

Durante o evento, o CNC apresentou a visão da produção e o que o Conselho, suas cooperativas e associações, têm desenvolvido como projetos para aprimoramento da tecnologia de aplicação de insumos e da utilização do uso de EPI´s, visando maior cuidado com a saúde do trabalhador do campo, refirmando que a substituição de pesticidas sem outro produto similar é absolutamente inaceitável. “O Brasil produz café em um clima tropcal, em 6 biomas distintos, e não se pode, simplesmente, submeter a decisões que impliquem em aumento de custos em suas lavouras e mudem a forma de manejo sem dar alternativas”, cobrou Silas Brasileiro.

Eduardo Sampaio, da GCP Brasil, destacou a importância do CNC no processo de discussão sobre os aspectos das “Boas Práticas”. Segundo ele, o Conselho Nacional do Café foi o precursor das tratativas quando realizou o I Ciclo de Diálogo da Produção Sustentável, no ano de 2022, que reuniu os principais atores do setor cafeeiro.

Guia do Café – International Trade Centre
O CNC participou também, nesta semana, de encontro do grupo de trabalho em apoio ao Guia do Café, do International Trade Centre. A quarta edição do Guia do Café, publicado pelo Centro de Comércio Internacional, está disponível em português, para download gratuito. Trata-se de um recurso extremamente útil, com informações fundamentais para quem quer estar informado sobre a cafeicultura mundial.

O Conselho Nacional do Café foi convidado pelo ITC a integrar um grupo que está desenvolvendo um novo capítulo tema que tratará sobre a “Economia Circular Sustentável”. Coordenado por Katherine Oglietti, o trabalho busca desenvolver propostas voltadas à melhoria das etapas da cadeia cafeeira, da fazenda à xícara, para que a prática sustentável seja uma constante no setor cafeeiro. A ideia da presença do CNC é levar a experiência vivida no campo para que o Guia seja uma referência cada vez mais próxima da realidade do produtor.

Força-tarefa OIC
Foi realizado nesta quinta-feira (27) o primeiro encontro do Grupo Especial da força-tarefa da Organização Internacional do Café (OIC), formado para discutir e sugerir medidas para adoção de práticas que proporcionem o chamado “Living incoming” (renda próspera/digna). A convite da coordenadora do grupo Hannelore Beerlandt (OIC), o CNC contribuirá com a visão da produção cafeeira brasileira, que tem sido afetada (especialmente pequenos produtores), com as novas imposições do mercado europeu, sem que haja uma responsabilidade compartilhada (share responsability).

“Foi uma semana altamente produtiva e, em todos os casos, o CNC se posicionou ativamente em defesa do produtor de café, nossas cooperativas e associações, seguindo os princípios da entidade. Continuaremos atentos e atuantes em todos os colegiados possíveis, que venham discutir ações, programas e projetos que possam impactar a produção cafeeira do Brasil”, analisou Silas Brasileiro, presidente do CNC.

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