O movimento de baixa acentuada nas últimas semanas deve culminar em um semestre de queda nas cotações do mercado futuro em Nova York (ICE Futures US). Ontem (29) o café fechou em baixa de 0,2%, com acúmulo negativo de 8% em junho e quase 3% no primeiro semestre de 2023. O vencimento set/23, o mais líquido, terminou a sessão em 161,60 centavos de dólar por libra-peso, patamar mais baixo em cerca de cinco meses. Na semana a queda foi de 2% (325 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de café robusta também apresentaram baixa. O vencimento set/23 apresentou desvalorização de 1,76% (46 dólares), encerrando a 2.570 dólares/t. O ciclo semanal representou uma queda de 3,96% (U$ 106). Apesar disso, o primeiro semestre deste ano deve fechar com valorização 47% (822 dólares) nas cotações do robusta.
Os trabalhos de colheita devem permanecer acelerados, no que depender do tempo. A Climatempo informou que a previsão é tempo firme nas regiões produtoras de café do Brasil.
O dólar à vista fechou ontem em queda de 0,01%, cotado a R$ 4,847. A moeda americana apresenta na semana uma valorização perante o real, com o acumulado de 1,45%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta caíram ontem. Os valores se situaram em R$ 830,13 por saca e R$ 657,26 por saca, com variação semanal negativa de 2,52% e de 5,01%, respectivamente.
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