Segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC), o consumo mundial da bebida deve atingir a marca de 178,5 milhões de sacas de 60 kg no período de 2022/23. Nesse contexto, o Brasil se destaca como o maior exportador da commodity, enviando ao exterior 35,626 milhões de sacas no ano safra 2022/23, alcançando uma receita cambial de U$ 8,135 bilhões de dólares, conforme o relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Dentre os 133 países que importam o café brasileiro, os Estados Unidos e a Alemanha se mantêm como os principais destinos, com fatias significativas de 18,3% e 14,7%, respectivamente. A Itália, com 8,1%, a Bélgica, com 5,4%, e o Japão, com 5,2%, também figuram como importantes mercados para o café brasileiro.
Esse cenário reforça a relevância da cultura para a economia brasileira, já que o setor cafeeiro ocupa a quarta posição no Valor Bruto da Produção (VBP) dos produtos agrícolas no país, contribuindo com R$ 52,53 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os ganhos advindos dessa indústria representam 6% da receita total da produção agrícola brasileira, que atingiu R$ 868,96 bilhões em 2022.
Apoio ministerial
Nesse contexto, a promoção do café brasileiro no exterior torna-se essencial para manter e expandir o mercado internacional, impulsionando a economia do país. Ações de promoção buscam aumentar a visibilidade e a reputação dos cafés brasileiros nos mercados globais, conquistando novos consumidores e fidelizando os já existentes.
Interessado na expansão dos horizontes do mercado, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tem dedicado atenção especial ao setor cafeeiro, tanto na produção quanto na indústria. Recentemente, Fávaro fez solicitações especiais, com destaque para o lançamento do Café do Governo, que se tornou o presente oficial do Brasil para comitivas internacionais. Além disso, o ministro requisitou ao Conselho Nacional do Café (CNC) – representante da produção de café brasileiro – a preparação de caixas contendo cafés de diversas origens produtivas, destinadas a presentear chefes de estado durante uma viagem especial da comitiva brasileira ao exterior.
“Associações e cooperativas se empenharam para oferecer cafés produzidos em praticamente todas as regiões brasileiras, todos com alta pontuação. O resultado foi muito positivo. Nosso ministro irá presentear chefes de estado com o que de melhor temos na cafeicultura brasileira, cada embalagem contendo um QR Code indicando a origem do café”, enfatizou Silas Brasileiro, presidente do CNC.
Para ele, Carlos Fávaro está demonstrando um interesse diferenciado no setor cafeeiro e tem contribuído para a abertura de novos mercados no exterior. “A valorização do café brasileiro como presente oficial do país a comitivas internacionais e o cuidado com a seleção dos cafés para presentear chefes de estado reforçam a importância desse produto no contexto das relações exteriores do Brasil. A iniciativa do ministro promove a divulgação e a apreciação da diversidade e qualidade dos cafés brasileiros, ampliando as oportunidades comerciais para o setor cafeeiro nacional”, finalizou Silas Brasileiro.
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