Nesta quarta-feira (30), no dia em que a Embrapa Café celebrou seu vigésimo quarto aniversário, um evento repleto de significado tomou lugar para honrar não somente a trajetória da instituição, mas também aqueles que moldaram e impulsionaram sua jornada de sucesso. O encontro, marcado por reconhecimento, foi uma celebração não apenas do presente, mas também do passado e do futuro promissor da indústria, inovação e pesquisa cafeicultora no Brasil.
O destaque desse evento recaiu sobre os últimos cinco presidentes da Embrapa Café, cujo comprometimento e liderança guiaram a instituição em direção à excelência científica e tecnológica. Cada um dos ex-presidentes foi homenageado com um quadro com sua foto na sede da instituição e convidado a compartilhar suas experiências e contribuições, refletindo sobre as transformações pelas quais a Embrapa Café passou sob suas gestões.
A trajetória da Embrapa Café foi contada pelos gestores presentes e foram apresentadas as novas publicações voltadas para o desenvolvimento da cafeicultura nacional. Foi apresentado, também, o programa de aceleração de startups realizado em parceria com as Universidades de Viçosa e Lavras, o Avança Café 5.0.
O Presidente Executivo, Silas Brasileiro, representando o Conselho Nacional do Café (CNC), participou da celebração e se uniu, para prestar as devidas homenagens, com a Presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Além de Antonio Guerra, presidente da Embrapa Café, Celina Leão, governadora em exercício do Distrito Federal e um dos idealizadores da Embrapa, o expoente maior da entidade, Eliseu Alves.
O conselho trouxe consigo a voz da base da produção, destacando a importância das pesquisas da Embrapa no desenvolvimento de soluções que atendam às demandas e desafios enfrentados pelos cafeicultores brasileiros. A colaboração entre a Embrapa e o Conselho Nacional do Café demonstra a interdependência entre a pesquisa científica e a aplicação prática no campo.
“Tivemos o privilégio de idealizar a Embrapa Café, quando chegamos em Brasília, junto com o deputado Carlos Melles. Com a criação do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), em 1996, foi possível estruturar um programa de pesquisa voltado ao café. Logo em 1997, o passo seguinte foi criar o Consórcio Embrapa Café. Em questão de tempo, em 1999, participamos do nascimento da Embrapa Café. O avanço no conhecimento e na pesquisa, a partir daí, foi extrordinário. Hoje, comemorando esses 24 anos podemos ver que a decisão daquele grupo de idealistas lá no passado, deu um excelente resultado”, destacou Silas Brasileiro.
Durante o evento, diversos marcos foram celebrados. Desde as inovações tecnológicas que revolucionaram os métodos de cultivo, colheita e processamento do café, até os avanços em sustentabilidade e práticas agrícolas que têm contribuído para um setor mais responsável ambientalmente e socialmente. O evento não apenas celebrou conquistas passadas, mas também olhou para o horizonte. Discutiram-se perspectivas para os próximos anos, com destaque para a importância contínua da pesquisa e da inovação para enfrentar desafios emergentes, como mudanças climáticas, novas pragas e doenças, e as demandas de um mercado cada vez mais exigente. A união de esforços entre a Embrapa Café, os produtores e as entidades representativas, como o Conselho Nacional do Café, foi reafirmada como essencial para garantir a competitividade e a sustentabilidade do setor cafeeiro.
A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, deu as boas-vindas aos presentes ressaltando que tem orgulho de ver o café do Brasil em outros países, e frisou que foi uma decisão acertada ter uma unidade na Embrapa para coordenar as pesquisas e articular com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), que envolve o sistema estadual de pesquisa. “É uma plataforma de cooperação entre todos os agentes e um modelo a ser seguido. Atualmente, enfrenta novos desafios impostos pelas exigências relacionadas à sustentabilidade e à rastreabilidade, de forma a valor e diminuir a desigualdade entre os produtores com novas tecnologias, enfatizou Massruhá.
A governadora em exercício, Celina Leão, filha do embrapiano Abrãao Antônio Hizim, disse que se sente em casa, e sabe o que a Empresa significa para o Brasil. “Temos um agro antes e um outro pós Embrapa”, lembrou. “O Brasil sempre terá uma mola propulsora no agro, mas não funcionaria sem a Embrapa”, acrescentou em seu discurso.
“A capacidade intelectual da Empresa mudou a tecnologia da agricultura não só no Brasil, mas no mundo, e a Embrapa Café, com um programa tão específico, é a construção do passado de um País criado com algumas monoculturas, como o café, mas que se adaptou e melhorou, pois temos o melhor café e os melhores pesquisadores”, finalizou a governadora.
Agradecendo a presença de todos, o chefe-geral da Embrapa Café, Antônio Fernando Guerra, ressaltando estar junto de pessoas que acreditam na vida e no futuro, fez uma apresentação do Programa Nacional do Café, política pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), coordenada pela Embrapa.
Com informações da Ascom Embrapa Café / Fotos: Claudio Bezerra Melo
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