A incerteza sobre a oferta global de café em razão de fatores climáticos não deve cessar tão facilmente nos próximos meses. Por isso, o mercado futuro de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerra a semana consolidando posição acima dos 230 cents. Ontem (11), o vencimento set/24 – o mais líquido – fechou em alta, terminando a sessão em 244,85 cents (0,5%). Na semana o acumulado foi positivo em 6,94% (1590 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), a preocupação parece ainda maior sobre o volume de produção do café robusta, já que Vietnã e Indonésia estão tendo safra frustrada, também por causa de problemas climáticos. Ontem, o vencimento set/24 subiu, registrando alta de 2,21% (99 dólares), encerrando a 4.576 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta alta de 9,34% (U$ 391).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em alta, cotado a R$ 5,4426 (0,55%). Na semana, a moeda americana apresentou uma baixa de 0,36% frente ao real.
A Climatempo informa que um novo sistema deve avançar pelo Centro-Sul do País neste fim de semana, possibilitando ocorrência de alguns episódios de chuva em áreas produtoras de café entre o Paraná e o Sudeste. Mais uma vez, se chover sobre as áreas produtoras do Sudeste, será de forma isolada e fraca. Esse sistema virá acompanhado novamente pelo ar frio, que deve provocar declínio das temperaturas. “A segunda quinzena de julho começará fria no Centro-Sul do Brasil, mas com baixo risco para ocorrência de geadas em áreas produtoras”, prevê a Climatempo.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.446,79 por saca e R$ 1.285,86 por saca, com variação semanal positiva de 4,10% e 4,03%, respectivamente.
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