O Conselho Nacional do Café (CNC) reuniu-se com Rômulo Machado, Auditor Fiscal do Trabalho, nesta quarta-feira, 31/07, para discutir a implementação do curso “Rota da Prevenção do Trabalho em Condição Análoga à de Escravo”, junto aos seus associados. O curso visa fornecer conhecimento prático para prevenir essas condições e promover o trabalho decente no setor cafeeiro.
A reunião contou com a presença do presidente do CNC, Silas Brasileiro, juntamente com os assessores do conselho Argileu Martins e Alexandre Costa, além de Rômulo Machado. O objetivo central do encontro foi apresentar o curso, destacando a importância de ações preventivas e corretivas no combate ao trabalho análogo à escravidão, assegurando a melhoria contínua das práticas no setor cafeeiro.
Rômulo Machado, com vasta experiência no combate ao trabalho escravo, explicou a motivação e o desenvolvimento do curso. Ele destacou a importância de conhecimento por parte do produtor, principalmente no que diz respeito às áreas de vivência como instalações sanitárias, locais para refeição e alojamento. O curso visa, portanto, fornecer orientações claras e práticas para prevenir qualquer desacordo com a legislação.
Silas Brasileiro ressaltou a importância do trabalho dos auditores fiscais, afirmando que a atuação deles, quando realizada de forma adequada, é fundamental. Frisou que não defende empregadores ou produtores rurais que estejam em desacordo com a legislação, mas busca conciliar a questão das segundas visitas nas fiscalizações. “Embora tenha havido melhorias, ainda existe muita cobertura negativa na mídia, muitas vezes baseada em casos isolados, que prejudica a imagem do setor como um todo”, explicou.
Além disso, Silas destacou a importância de construir uma relação harmoniosa entre empregadores, trabalhadores e trabalhadoras, respeitando ambos os lados.
Argileu Martins elogiou a iniciativa, destacando que já sentia falta de uma abordagem que reunisse o conjunto da legislação e o arcabouço legal, traduzindo-os de forma pedagógica para ficar ao alcance dos produtores. Mencionou que essa necessidade já havia sido discutida em reuniões anteriores no Ministério do Trabalho.
Alexandre Costa destacou a importância de uma comunicação clara sobre o que constitui trabalho análogo à escravidão, visando evitar informações imprecisas na mídia. Silas Brasileiro concluiu a reunião afirmando a necessidade do curso para esclarecer dúvidas e melhorar as práticas no setor. Ele mencionou a intenção de divulgar as inscrições para o curso, esperando benefícios concretos para os produtores.
Para mais informações sobre o curso, os interessados podem acessar o site oficial: Rota da Prevenção.
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