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Café em NY: após geada, crise hídrica mantém mercado instável

Após a ocorrência de geada no Brasil no início da semana, o clima continua a ser um importante fundamento nas cotações do café. A preocupação agora é com uma possível escassez hídrica. Ontem (15), o vencimento set/24 – o mais líquido – fechou em alta na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), terminando a sessão em 238,05 cents (1,5%). No entanto, na semana o acumulado foi positivo em 1,71% (400 pontos).

Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve alta. Ontem, o vencimento set/24 subiu 0,32% (14 dólares), encerrando a 4.392 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal também apresenta alta de 1,53% (U$ 66).

O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em baixa, cotado a R$ 5,483 (0,27%). Na semana, a moeda americana apresentou uma alta de 1,26% frente ao real.

A Climatempo informa que, na semana que vem, a previsão é de uma ligeira mudança no tempo sobre áreas produtoras de café entre São Paulo e sul de Minas, com a passagem de uma nova frente fria, a partir da terça-feira (20). Esse sistema deve provocar condições para aumento de nebulosidade, mas com pouca chance de chuvas. “Há previsão para uma nova queda de temperatura, mas que não será tão acentuada (como no início desta semana) e não deve trazer risco para ocorrência de geadas nas áreas produtoras”, prevê a Climatempo.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta tiveram movimentos distintos. Os valores se situaram em R$ 1.408,08 por saca e R$ 1.295,74 por saca, com variação semanal positiva de 0,37 e de 0,67%, respectivamente.

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