O retorno do bom volume de chuvas nas regiões de produção de café do Brasil pressionou as cotações nas bolsas internacionais e no mercado interno. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), ontem (24), o vencimento dez/24 – o mais líquido –, terminou a sessão em queda de quase 3%, fechando a 245,45 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, o ciclo terminou negativo em 4,61% (1185 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve queda. Ontem, o vencimento jan/25 caiu 2,39% (106 dólares), encerrando a 4.337 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta queda de 6,02% (U$ 278).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em queda, cotado a R$ 5,6629 (0,53%). Na semana, a moeda americana apresentou uma desvalorização de 0,62% frente ao real.
De acordo com o BroadcastAgro, o tempo deve continuar instável no fim de semana na região Sudeste, em previsão realizada pelo Climatempo. Hoje, o deslocamento da frente fria vai reforçar as instabilidades atuantes sobre São Paulo, boa parte de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santos, “estimulando a formação de nuvens carregadas”. Na segunda-feira, a “semana vai começar com risco de temporais no sul e litoral do Espírito Santo e pancadas de chuva forte no centro-sul, noroeste e Triângulo Mineiro”.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta caíram. Os valores se situaram em R$ 1.495,43 por saca e R$ 1.393,74 por saca, com variação semanal negativa de 2,10 e 2,40%, respectivamente.
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