Os fundamentos do mercado de café nas bolsas internacionais continuam sendo influenciados pela colheita iniciando no Brasil, maior produtor mundial, pelas incertezas climáticas com a aproximação do inverno no Hemisfério Sul e pelos efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos no início do mês, que ainda gera repercussões no mercado global.
Ontem (24), o café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) com vencimento em julho/25, o mais negociado, registrou alta de 3,38% (1.305 pontos), fechando a 398,80 centavos de dólar por libra-peso. No acumulado da semana, a valorização foi expressiva, de 9,40% (3.425 pontos). Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), o contrato de robusta para julho/25 também subiu 1,21% (65 dólares), encerrando a 5.427 dólares por tonelada. Na semana, o avanço foi de 2,84% (150 dólares).
O dólar à vista recuou 0,49%, sendo cotado a R$ 5,6912. Com isso, acumula queda de 1,94% frente ao real na semana e de 0,25% em abril.
No mercado físico, os preços do arábica e do robusta voltaram a subir, embora o volume de negociações permaneça limitado, conforme informaram os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). O café arábica foi negociado a R$ 2.593,24 por saca, com alta semanal de 2,88%. Já o robusta fechou a R$ 1.698,85 por saca, acumulando leve queda de 0,80% na semana.
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