Os contratos futuros do café permanecem estáveis e encerram a semana praticamente inalterados, sem indicar direção. As atenções estão concentradas no clima nas regiões produtoras do mundo, em particular no Brasil, que inicia a colheita de café.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio/21 fechou a quinta-feira (13) a US$ 1,4565 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de 665 pontos. NA ICE Europe, o vencimento maio/21 do café robusta caiu US$ 52,00, fechando a sessão de ontem a US$ 1.448 por tonelada.
O dólar comercial voltou a se fortalecer em relação ao real, depois de subir 1,6% na última quarta-feira (12). Há o receio da possibilidade de alta da inflação dos EUA, sinalizado pelo índice de preços ao produtor (PPI), que avançou 0,6%, acima do esperado, confirmando a aceleração das cotações.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que a chuva perde intensidade no Sudeste do Brasil nesta sexta-feira (14), já que a frente fria se afasta da região. Há ainda previsão de chuviscos e muita nebulosidade no litoral. Hoje a capital paulista pode ter a temperatura mais baixa do ano. O tempo frio é um alerta para os produtores de café, por causa do risco de geadas nas plantações com a aproximação do inverno.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica tiveram alta ontem (13), por causa da retração de vendedores e da firmeza do dólar ante o real. Já no mercado de robusta, a liquidez está baixa e os valores permaneceram praticamente estáveis. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 804,79 por saca e R$ 459,54 por saca, respectivamente, com variações de -1,91% e -0,20%.
