Os contratos futuros de café encerram a semana sem força na Bolsa de Nova York, devido a recuperação do dólar em relação ao real que se destacou pressionando as cotações. O vencimento setembro/21, o mais negociado, fechou a quinta-feira (1º) com queda de 2,10%, a US$ 156,40 centavos de dólar por libra-peso.
O vencimento julho/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,5600 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de 125 pontos. Na ICE Europe, o vencimento julho/21 do café subiu US$ 17,00, fechando a sessão de ontem (1º) a US$ 1.716 por tonelada.
O dólar comercial encerrou a quinta-feira (1º) com alta de 1,45% em relação ao real, fechando a R$ 5,0453. Maior nível desde o último dia 18 de junho (R$ 5,0687). Segundo corretores, fatores internos e externos influenciaram no aumento da moeda.
Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que uma massa de ar seco atua no fim de semana em toda a Região Sudeste. Com tempo firme nas quatro capitais da região, o sol aparece, mas a umidade pode ficar baixa nas horas mais quentes do dia. As temperaturas tendem a subir gradativamente.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica e robusta tiveram alta ontem (1º). Segundo os pesquisadores, os preços do café subiram impulsionados pelo aumento do dólar. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 846,16 por saca e R$ 501,44 por saca, respectivamente, com variações de 1,73% e 1,77%. Para o café robusta, de acordo com os pesquisadores, a alta externa da variedade manteve os preços domésticos do grão em níveis superiores, possibilitando o fechamento de mais negócios.