Os contratos futuros de café arábica encerram semana tecnicamente pressionados na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O vencimento março/22, o mais negociado, chegou a marcar máxima de 250,20 centavos de dólar por libra-peso, mas não houve sequência de ganhos. O mercado devolveu a valorização e marcou ontem (quinta-feira) mínima de 238,75 cents.
Os contratos futuros de café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) não acompanharam a queda de Nova York. Ontem (9), apesar do vencimento janeiro/22 ter recuado U$$ 8,00 (0,33%), a US$ 2.401 a tonelada, os demais subiram. O contrato para março/22 ganhou 11 dólares, encerrando US$ 2.306 a tonelada.
O vencimento janeiro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 2,4035 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de 370 pontos. Na ICE Europe, o vencimento janeiro/22 do café teve alta de US$ 15,00, fechando a sessão desta quinta-feira (09) a US$ 2.401,00 por tonelada.
Depois de duas expressivas quedas consecutivas, o dólar à vista subiu ontem (quinta-feira), encerrando a R$ 5,573, em alta de 0,70%. Apesar do avanço, a moeda norte-americana ainda acumula desvalorização de 1,87% na semana.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações domésticas do café arábica e do robusta tiveram comportamento distinto nesta quinta-feira (9).
Segundo os pesquisadores, as cotações do arábica recuaram, influenciadas pela baixa dos futuros da variedade no mercado internacional. Os negócios continuam lentos no spot nacional, porém, om a alta do dólar e dos preços internacionais e a retração de vendedores no Brasil, os preços do robusta subiram nesta quinta-feira (9).
Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.471,59 por saca e R$ 839,81 por saca, respectivamente, com variações semanais de 0,03% e 0,64%.