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Assinado ACT entre MAPA, CNC e ProNatura International para implantação de programa de Crédito de Carbono para cafeicultores no Brasil

Na tarde do último dia 16 de julho, autoridades do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Conselho Nacional do Café (CNC) e da ProNatura International se reuniram para assinar o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) do projeto “Cafeicultura Brasileira Sustentável – Sistema de Compensação de Crédito de Carbono na Apólice de Seguro Rural no Brasil”. A reunião contou com a presença do novo Secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos – que se empenhou para que esse ato se realizasse -, do Diretor do Departamento de Gestão de Riscos, Jônatas Pulquério, do Coordenador-Geral de Seguro Rural, Diego Melo de Almeida, do Coordenador de Monitoramento e Inovação, João Nicanildo Bastos dos Santos, do Presidente CNC, Silas Brasileiro, da Assessora Técnica do Conselho, Luiza Mantiça Kreimeier, do Presidente da Pronatura, Marcelo de Andrade e, de forma virtual, do Diretor-Executivo da Pronatura, Jose Rozinei da Silva.

O projeto, que faz parte do Programa Nacional de Lavouras Resilientes, tem como objetivo promover uma cafeicultura resiliente, incentivando a compensação de crédito de carbono no pagamento das apólices de seguro rural. Os parceiros farão análise de qual cooperativa associada ao CNC poderá executar o projeto piloto. A iniciativa demonstra o engajamento do Ministério, das cooperativas, associações e entidades em promover práticas sustentáveis na agricultura.

Ao implementar boas práticas agrícolas, os produtores poderão gerar créditos de carbono, que serão quantificados e revertidos na adesão ao seguro rural. Com o passar dos anos, os produtores acumularão mais créditos de carbono, os quais poderão ser utilizados não apenas para abater no seguro rural, mas também junto às cooperativas, que poderão determinar o uso ou repartição desses créditos entre os associados. Desta forma, o projeto oferece um bônus aos produtores, sem qualquer ônus adicional.

A adesão ao projeto é aberta tanto a cafeicultores que já implementam práticas sustentáveis quanto àqueles que ainda não as realizam. As mudanças climáticas, como secas, geadas e inundações, têm alertado os produtores sobre a importância de proteger o alto investimento aplicado nas lavouras de café. Nesse contexto, o uso de plataformas e softwares para monitorar e registrar informações edafoclimáticas é essencial para garantir a produção e justificar a contratação do seguro rural. Os créditos de carbono serão apresentados aos produtores como uma bonificação financeira, incentivando a adoção do seguro rural, cujo custo atualmente desestimula a adesão.

“O CNC, o MAPA e a ProNatura International reforçaram hoje seus compromissos em impulsionar a sustentabilidade dos cafeicultores, promovendo ações concretas e colaborativas para enfrentar os desafios do mercado agrícola. Além disso, a presença do secretário de Política Agrícola,  Guilherme Campos, já assinando nosso ACT, demonstra a competência e o desejo dele em ver o projeto acontecer na prática. Assim, acreditamos que o mesmo poderá ser expandido para todas as cooperativas associadas ao CNC”, afirmou Silas Brasileiro, Presidente do CNC.

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