Com o avanço da colheita do café no Brasil, a cotação no mercado futuro em Nova York (ICE Futures US), recuou dia após dia nesta semana. Ontem (22) o café fechou em queda de 1,2% na Bolsa de Nova York. O vencimento set/23, o mais líquido, terminou a sessão em 170,25 centavos de dólar por libra-peso, patamar mais baixo em cerca de dois meses e meio. Na semana a queda foi de 6% (1050 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de café robusta continua sustentando cotações em razão da demanda global. O vencimento set/23 apresentou valorização de 0,84% (23 dólares), encerrando a 2.749 dólares/t. O ciclo semanal representou uma alta de 0,07% (U$ 2).
A Climatempo noticiou que o tempo volta a ficar seco nas principais regiões produtores, com pouca oscilação de temperatura, com baixo risco da ocorrência de geadas.
O dólar à vista fechou ontem em queda de 0,09%, cotado a R$ 4,7723. A moeda americana apresenta na semana uma desvalorização perante o real, com o considerável acumulado de 0,99%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta caíram ontem. Os valores se situaram em R$ 877,83 por saca e R$ 703,37 por saca, com variação semanal negativa de 8,87% e de 3,55%, respectivamente.