O mercado futuro de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deve encerrar a semana seguindo tendência de alta. Segundo especialista, a volatilidade está ligada ao fato da aproximação do inverno, somada a fatores técnicos.
Ontem (06), o vencimento jul/24 – o mais líquido – fechou em alta, terminando a sessão em 233,90 cents (2%). Na semana o acumulado foi positivo em 5,33% (1185 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), ontem, o caminho não foi o mesmo. O vencimento jul/24 caiu, registrando baixa de 1,03% (46 dólares), encerrando a 4.425 dólares/t. Mesmo assim, o ciclo semanal fechou altamente positivo em 7,40% (U$ 305).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em queda, cotado a R$ 5,2508 (0,89%). Na semana, a moeda americana apresentou uma estabilidade de 0,01% frente ao real.
A Climatempo reforça que nesta primeira quinzena de junho o tempo seco deve favorecer a colheita e secagem dos grãos de café sobre a maior parte das áreas produtoras do Brasil. Quanto às temperaturas, “por enquanto, não há previsão para ondas de frio intensas ao longo dos próximos 15 dias”, prevê a Climatempo.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica subiram e do robusta atingiram os maiores níveis já registrados. Os valores se situaram em R$ 1.354,85 por saca e R$ 1.247,17 por saca, com variação semanal altamente positiva de 5,35% e 8,53%, respectivamente.