O mercado futuro de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerra a semana ainda de olho na oferta, principalmente em razão das peneiras baixas do café colhido no Brasil. O risco de geada, por causa do rigoroso inverno que se iniciou, é outro ponto de atenção, segundo especialistas.
Ontem (27), o vencimento set/24 – o mais líquido – fechou em alta, terminando a sessão em 226,35 cents (0,9%). Na semana o acumulado foi positivo em 0,60% (135 pontos) e no mês, os ganhos estão no patamar de 2,2% – últimos dias da safra 2023/2024. Já no ano, a alta aponta impressionantes 20%.
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), ontem, o caminho não foi o mesmo. O vencimento set/24 caiu, registrando baixa de 0,30% (12 dólares), encerrando a 4.047 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta baixa de 1,39% (U$ 57). No entanto, os seis primeiros meses de mercado registram cerca 53% de alta, apontando em junho, ganhos de 1,50%.
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em baixa, cotado a R$ 5,5075 (0,22%). Na semana, a moeda americana apresentou uma alta de 1,23% frente ao real.
A Climatempo prevê mudança no tempo, principalmente a partir do domingo, com a chegada de uma nova frente frias às regiões produtoras de café. Dessa vez, o sistema avança “mais organizado, proporcionando condições favoráveis para ocorrência de alguns episódios de chuva fraca sobre áreas produtoras de café entre o Paraná, São Paulo e o extremo sul de Minas Gerais”. “Além da chuva, esse sistema virá acompanhado por um declínio um pouco mais significativo das temperaturas sobre o Centro-Sul do Brasil. Mas, por enquanto, não há indicativo de frio extremo ou risco para a ocorrência de geadas em áreas produtoras de café”, prevê a Climatempo.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.368,47 por saca e R$ 1.215,18 por saca, com variação semanal positiva de 1,20% e 0,69%, respectivamente.
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