A reta final da colheita de café no Brasil foi identificada como um dos principais fatores para a queda das cotações do café nas últimas sessões da Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O dólar valorizado também aparece como fundamento importante, segundo especialistas.
O mercado futuro de café deve encerrar a semana tentando manter a posição dos 240 cents/libra peso. Ontem (18), o vencimento set/24 – o mais líquido – fechou em baixa, terminando a sessão em 240,90 cents (0,93%). Na semana o acumulado foi negativo em 3,16% (785 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve queda. Ontem, o vencimento set/24 caiu 1,99% (91 dólares), encerrando a 4.479 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta baixa de 2,99% (U$ 138).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em alta, cotado a R$ 5,5881 (1,90%). Na semana, a moeda americana apresentou uma alta de 2,87% frente ao real.
O tempo deve continuar firme na semana que vem, conforme aponta a Climatempo, principalmente na região Sudeste, com a possibilidade de aumento gradual da temperatura nos próximos dias. Esse cenário favorece o processo de colheita e secagem dos cafés.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.451,58 por saca e R$ 1.295,44 por saca, com variação semanal negativa de 0,60% e positiva de 0,24%, respectivamente.
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