
O mercado futuro de café arábica mantém sua trajetória ascendente, encerrando a semana com novos recordes na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). A oferta global restrita, estoques reduzidos, demanda firme e indicadores técnicos favoráveis sustentam essa tendência. Com 12 pregões consecutivos de valorização, o contrato para março/25, o mais líquido, avançou 1,56% ontem (620 pontos), fechando a 403,95 centavos de dólar por libra-peso – a maior cotação já registrada. No acumulado da semana, o avanço foi de 6,91% (2.610 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos do café robusta apresentaram variação mista. O vencimento para março/25 recuou 0,18% (10 dólares), encerrando a sessão a 5.633 dólares por tonelada. Na semana, a desvalorização acumulada foi de 1,49% (85 dólares).
Após interromper uma sequência de 12 pregões de baixa com um leve avanço na quarta-feira, o dólar à vista voltou a cair ontem, encerrando a sessão cotado a R$ 5,7639, recuo de 0,52%. No acumulado da semana, a queda da moeda americana foi de 1,27%.
No mercado físico, os preços do arábica continuaram subindo, renovando o recorde histórico da série do Cepea, vigente desde 1997. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada indicam que os valores do robusta caíram nesta quinta-feira. O café arábica foi negociado a R$ 2.666,28 por saca, enquanto o robusta alcançou R$ 2.074,71 por saca, acumulando variações semanais de 6,30% e 0,02%, respectivamente.
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