Em reunião ordinária realizada na última quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução 4.907, que ratifica o orçamento recorde de R$ 5,95 bilhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) recomendado pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), no dia 29 de março. O volume atual representa crescimento de 4,2% sobre o disponibilizado na safra 2020 e traz elevação de capital para a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC).
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, agradece o empenho da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e de sua equipe para o ágil envio dos pleitos do setor cafeeiro à área econômica governamental.
“A proatividade e visão estratégica da Ministra Tereza Cristina e de toda sua equipe responsável pela gestão do Funcafé viabilizou que o CMN ratificasse a deliberação do CDPC menos de uma semana após a sanção da Lei Orçamentária 2021. Com isso, o pleito de toda a cadeia produtiva, de antecipação da liberação do orçamento para a safra 2021, está bem encaminhado”, explica.
Do volume total do Funcafé aprovado pelo CMN, R$ 1,6 bilhão foi alocado para a linha de financiamento de Custeio; R$ 2,2 bilhões para Comercialização; R$ 1,3 bilhão para Aquisição de Café (FAC) (+21,9%); R$ 630 milhões para Capital de Giro; e R$ 160 milhões para Recuperação de Cafezais Danificados.
“Este ano teremos uma safra baixa, tanto pelo efeito da bienalidade do arábica, quanto pelas condições climáticas adversas ao longo de 2020. O maior direcionamento de recursos para a linha de aquisição de café é benéfico para o aquecimento da demanda, com efeitos positivos no suporte dos preços aos cafeicultores. Além disso, destacamos os R$ 3,8 bilhões direcionados ao ordenamento da oferta (linhas de comercialização e custeio, que pode ser convertido em estocagem), dando condições para o produtor aguardar o momento mais propício para venda de seu café”, explica Brasileiro.