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CNC busca adequação trabalhista para facilitar contratação de mão de obra rural

Programas sociais têm servido de entraves para que trabalhadores rurais aceitem sair da informalidade no campo

O Conselho Nacional do Café (CNC) participou nesta quinta-feira, 03/02, de audiência no Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), em busca de facilitar a geração de emprego no campo. Estiveram na reunião Bruno Dalcomo, Secretário Executivo do MTP, Luis Felipe Batista de Oliveira, Secretário de Trabalho; Alinne Christooffoli, Chefe da Assessoria Parlamentar, o Deputado Federal Zé Vitor (PL/MG), Ronaldo Tannus, vereador da cidade de Uberlândia/MG e o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

Recentemente, a mídia destacou um alto índice de trabalhadores resgatados na zona rural em situação análoga ao trabalho escravo, “o que até hoje não está definitivo”. O destaque negativo por parte da imprensa foi o grande número de pessoas trabalhando de forma irregular em propriedades rurais.

Na audiência, Silas Brasileiro demonstrou preocupação com a situação. “Ficamos constrangidos quando vimos os números das operações realizadas, que contribuem de uma forma negativa para o agro brasileiro, pelo fato de que um número expressivo de trabalhadores simplesmente não portar carteira de trabalho assinada. No entanto, a despeito do número de empregos no campo, a operação realizada tem números inexpressivos, especulativos, denegrindo assim a imagem do emprego rural”.

Conscientização

Por parte do CNC e de suas cooperativas, através dos departamentos técnicos, são realizadas reuniões permanentes junto aos produtores de café no sentido de orientar sobre o perfil dos cafés sustentáveis, que busca cuidar com muito zelo dos trabalhadores rurais.

“Foi comunicado por Bruno Dalcomo, Secretário Executivo do MTP, que por nossa sugestão serão realizadas reuniões nas principais regiões produtoras para orientação da legislação trabalhista, quando foi facultada nossa participação”, conta Silas Brasileiro.

Trabalho interministerial

Durante a audiência ficou acordado que haverá uma reunião entre o Ministério do Trabalho e Previdência e o Ministério da Agricultura, representado pela Ministra Tereza Cristina, para acertar uma forma de contratação em que os trabalhadores rurais continuem recebendo seus benefícios e tenham na carteira de trabalho uma remuneração de até um salário mínimo. “Em nossa visão essa é uma solução para gerar mão de obra no campo e tirar até 2 milhões de trabalhadores da informalidade”, finaliza o presidente do CNC.

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Alexandre Costa e Camila Xavier
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