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Produtor de café, formado em administração de empresas, Suelly Evandro Amarante foi uma grande liderança da cafeicultura nacional que nos deixou no último dia 15. Fundador da Cooperativa de Poços de Caldas (MG), Suelly foi o primeiro mineiro a presidir o Conselho Nacional do Café (CNC), nos anos de 1991 a 1993.

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, recorda que Suelly Amarante conduziu o setor produtivo do café com equilíbrio e comedida naqueles tempos difíceis. “Foi um período desafiador, marcado pelo fim das cláusulas econômicas do Acordo Internacional do Café. Suelly pregou a união do setor e a convivência harmônica dos segmentos da cadeia café, como bases para a adaptação a um ambiente político e econômico sem intervenção governamental direta”, recorda Brasileiro. Pessoa generosa, cordial e culta, Suelly era chamado de “Mestre” pelos amigos. Ele deixa filhos, netos e bisnetos e um legado de harmonia no setor cafeeiro do Brasil.

Quem deixa saudades também é o economista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e advogado pela Universidade de São Paulo (USP), Bruno Covas, que teve uma trajetória de quase duas décadas na política com o PSDB, partido pelo qual se elegeu à prefeitura paulistana. O prefeito lutava, há quase dois anos, contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Com uma carreira política exemplar, Bruno Covas faleceu no último dia 16, aos 41 anos, em São Paulo.

Bruno decidiu seguir os passos do avô, o ex-governador Mario Covas, ainda na adolescência. Aos 14 anos, deixou o litoral e foi morar na cidade de São Paulo com o avô, no Palácio dos Bandeirantes, sede oficial do governo paulista. O tucano iniciou a carreira política em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de Santos. Já foi deputado estadual, Secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), deputado federal, vice-prefeito na chapa de João Doria (PSDB), assumindo, em 2018, a Prefeitura de São Paulo, quando Doria deixou o cargo para se candidatar ao governo do Estado. Covas foi reeleito, posteriormente, com quase 60% dos votos.

O prefeito deixa o filho Tomás, de 15 anos. O CNC lamenta sua morte e reconhece e aplaude todo o esforço e dedicação com o qual o prefeito lutou pela vida e pela cidade de São Paulo. “Bruno Covas é um exemplo, assim como seu avô, Mario Covas, foi. Ele enfrentou a pandemia, a eleição e a doença de cabeça erguida. Tem toda nossa admiração e respeito”, disse o Presidente do CNC, Silas Brasileiro.      

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