O governo da Indonésia deu início à implementação de um programa internacional de capacitação voltado aos Países com Ideias Semelhantes (LMCs) afetados pelo Regulamento de Produtos Livres de Desmatamento da União Europeia (EUDR). A iniciativa é conduzida pela Universidade IPB em parceria com o Ministério das Relações Exteriores da Indonésia e conta com o apoio financeiro da Indonesian Aid.
O setor do cooperativismo e da produção dos cafés do Brasil está sendo representado pelo Conselho Nacional do Café (CNC), através de Luiza Kreimeier, assessora técnica da entidade. A participação do CNC está acontecendo a convite do Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil e sendo patrocinado pelos Indonésios.
Com duração prevista de cinco anos, o programa busca fortalecer a solidariedade entre os países produtores de commodities agrícolas, promover o desenvolvimento sustentável e apoiar pequenos produtores diante de exigências internacionais consideradas injustas e discriminatórias. Em 2025, o foco estará nos setores de café e cacau, com treinamentos presenciais de dez dias, incluindo aulas, debates técnicos e visitas a pequenas propriedades.
O principal objetivo da iniciativa é fomentar a gestão sustentável das indústrias de café e cacau, promovendo a troca de experiências, tecnologias e estratégias que ampliem a competitividade global e a resiliência dessas cadeias produtivas. Também busca reforçar o papel da Indonésia e dos países parceiros na liderança de agendas sustentáveis e de comércio justo.
Entre os resultados esperados estão o aprimoramento do conhecimento técnico sobre práticas sustentáveis, o fortalecimento de redes internacionais de colaboração, a implementação de estratégias de adaptação ao mercado global e o desenvolvimento de políticas conjuntas que promovam a sustentabilidade das cadeias produtivas.
Estão participando do encontro representantes de governos, associações de produtores, operadores do setor de pequenas e médias propriedades, ativistas e acadêmicos ligados às cadeias de valor sustentáveis. O comitê organizador selecionou dois candidatos de cada país, totalizando 36 participantes de 18 nações: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa do Marfim, Equador, Gana, Guatemala, Honduras, Malásia, México, Nigéria, Papua-Nova Guiné, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia e Tailândia.
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