Os contratos futuros de café tiveram uma leve queda de 0,22%, na última quinta-feira (27), na Bolsa de Nova York, depois de saltar cerca de 3,5% no dia anterior (26). O mercado registra desempenho invejável nesses primeiros cinco meses de 2021: alta de cerca de 10% este mês, até o momento; elevação de 40,5% nos últimos 12 meses e avanço de 18,4% desde o início do ano.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho/21 fechou a quinta-feira (27) a US$ 1,5535 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 525 pontos. NA ICE Europe, o vencimento julho/21 do café subiu US$ 66,00, fechando a sessão de ontem (27) a US$ 1.517 por tonelada.
O real teve na última quinta-feira (27) o melhor desempenho em relação ao dólar. O superávit primário do governo central no mês de abril, de R$ 16,492 bilhões e perto do teto das estimativas, trouxe uma boa expectativa em relação às contas públicas brasileiras. O dólar à vista acabou fechando em queda de 1,83%, a R$ 5,255.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que, apesar da queda no mercado internacional, as cotações do café arábica e robusta subiram na última quinta-feira (27), sustentados pela retração de vendedores. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 864,74 por saca e R$ 468,14 por saca, respectivamente, com variações positivas de 4,75% e 0,58%.