O processo de formação das mudas até o café chegar ao consumidor final é uma preocupação do CNC que preza pela segurança alimentar e a sustentabilidade da cafeicultura brasileira
O viveiro Sacoman de mudas de café abriu a porteira, no último dia 19, em Unaí/MG, para que produtores rurais, empresas e entidades do setor pudessem conhecer detalhes sobre formas de plantio, a ecofisiologia do cafeeiro, a sanidade e nutrição da planta, sustentabilidade e políticas públicas que tem contribuído para o desenvolvimento e crescimento da cafeicultura brasileira.
Durante o dia de campo foi possível visitar o viveiro e conhecer as alternativas que o mercado oferece e ainda ampliar o conhecimento sobre a produção de café através de palestras como a do Professor Edson Pozza, da Universidade Federal de Lavras, do Dr. Lucas de Ávila Silva, da ICL América do Sul e do presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro.
“Tudo começa por aqui, desde a decisão da escolha da variedade, a qualidade da muda, o viveiro, idoneidade, são os primeiros passos para alcançar o sucesso na produção de café”, contou o gestor do viveiro, Clésio Sacoman, que ressaltou também a importância da cafeicultura e a oportunidade de geração de emprego na cidade mineira.
O Dr. Lucas de Ávila Silva destacou em sua palestra o quanto o fluxo de carbono de açúcar impacta no plantio das mudas. “Quando a gente tem uma nutrição normal o fluxo é 3,4, quando a gente tem falta de potássio o fluxo cai pra 1,6 e quando a gente tem falta de magnésio vai para 0,7 o fluxo de açúcar. A deficiência de magnésio acumula açúcar na folha, as mudas não saem na hora certa e aí compromete o plantio. É preciso se atentar a condição do magnésio. É um desafio muito grande. Hoje a gente usa muito o magnésio para amenizar os efeitos desse rotador, por isso temos que buscar mais opções para o seu uso”, explicou.
A formação das mudas de café é uma preocupação também do CNC que busca qualidade e sustentabilidade no processo para o desenvolvimento da planta. O presidente Silas Brasileiro demonstrou isso em sua apresentação sobre a organização política e a sustentabilidade da cafeicultura brasileira. “O CNC tem avançado na missão de desenvolver a cadeia produtiva do café do Brasil através de financiamentos do Funcafé e incentivos à modernização da cafeicultura que proporciona mais produtividade, qualidade e pesquisa para o desenvolvimento de plantas resistentes à pragas, doenças, condições climáticas adversas (seca e geada), buscando sempre produzir com menos custos e mais tecnologia, a fim de sermos cada vez mais competitivos no mercado”, ressaltou.
O evento contou também com a participação de empresas que fornecem soluções sustentáveis e que ajudam no dia a dia das lavouras, entre elas a ICL América do Sul que apresentou o ‘Programa Nutricional Super’ visando o posicionamento de tecnologias na pós-colheita do café mecanizado. Na oportunidade, a empresa também lançou o primeiro clube voltado à fisiologia e nutrição da cultura do café, o Coffee Experts Club, com informações técnicas, videoaulas, podcasts, boletins informativos e visitas de consultorias nas lavouras.
Na solenidade de abertura foi marcante a presença do Sicoob, através de seu Superintendente e Conselheiro do CNC, Luciano Ribeiro Machado e do Diretor de Agronegócios, Raphael Santana, além dos presidentes de várias cooperativas de crédito. “Foi momento importante desde a apresentação do viveiro até as palestras técnicas e a presença do Sicoob, órgão financiador”, finalizou Silas Brasileiro.
“O CNC tem avançado na missão de desenvolver a cadeia produtiva do café do Brasil através de financiamentos do Funcafé e incentivos à modernização da cafeicultura que proporciona mais produtividade, qualidade e pesquisa para o desenvolvimento de plantas resistentes à pragas, doenças, condições climáticas adversas (seca e geada), buscando sempre produzir com menos custos e mais tecnologia, a fim de sermos cada vez mais competitivos no mercado ” – Silas Brasileiro.
Por: Camila Xavier – Assessoria de Comunicação CNC