Por Silas Brasileiro
O Conselho Nacional do Café (CNC) continua com a responsabilidade de representar as cooperativas de produção de café do Brasil, que congregam 80% dos cafeicultores, em todas as escalas. Registramos nossa preocupação com as reuniões paralelas que levam para o mercado informações destoantes em relação à safra 2023, que começa a ser colhida.
Os números e o volume apresentados, muitas vezes, não correspondem com a realidade, são lançados de forma que conduzem o produtor a uma avaliação distante daquela que julgamos o ideal.
Houve momentos em que a iniciativa privada trabalhava com o foco de bem informar a realidade para o mercado. No entanto, iniciativas de contratações de agências de notícias podem confundir o mercado, em detrimento dos produtores – que são a razão do cuidado do CNC – para que esses efeitos não impactem na diferença dos números da produção de café do Brasil.
O Conselho Nacional do Café está sempre atento para que, junto com o seu quadro técnico e das cooperativas de produção, informar com fidelidade a realidade da cafeicultura brasileira para o mercado. É de direito e de livre iniciativa colocar um player importante do mercado como representante de determinado segmento, contudo, chamamos a atenção que tal contratação, por si só, poderá desvirtuar o que é mais importante: informação segura para uma avaliação correta por parte dos produtores.
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