O mercado futuro de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerrou o mês de fevereiro com baixa de 3,5%. Segundo o Broadcast Agro, entre outros fatores, a perspectiva de melhora na oferta global, favorecida pela aproximação do período de colheita da safra brasileira, a maior do mundo, tende a pressionar as cotações.
Ontem (29), o vencimento mai/23 – o mais líquido – fechou em alta, terminando a sessão em 184,35 centavos de dólar por libra-peso, uma alta de 1,4%. Na semana o acumulado foi positivo em 2,25% (405 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), ontem, o vencimento mai/24 também subiu, registrando alta de 1,68%, encerrando a 3.095 dólares/t. Igualmente, o ciclo semanal fechou positivo em 2,15% (U$ 65).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem cotado a R$ 4,9725, alta de 0,05%. Na semana, a moeda americana apresentou uma desvalorização de 0,41%.
A Climatempo informa que, a partir de amanhã (2) até o dia 6 de março, “a área de baixa pressão atmosférica, associada a uma frente fria, vai ajudar a canalizar a umidade e as instabilidades novamente sobre metade Norte do Brasil, onde estão previstos altos volumes de precipitação, que pontualmente podem passar d 100 mm, em áreas produtoras de café do Cerrado Mineiro, Zona da Mata Mineiro, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia”. “Também deve chover de forma moderada nos próximos períodos sobre o Estado de Rondônia, enquanto no Centro-Sul as instabilidades devem diminuir na primeira semana de março”, prevê a Climatempo.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações do café arábica e do robusta subiram ontem. Os valores se situaram em R$ 1.007,27 por saca e R$ 840,75 por saca, com variação semanal positiva de 1,17% e 0,84%, respectivamente.