Mapa finalizou processo de chamada de novos contratos e aditivos junto a agentes financeiros, dando agilidade na liberação dos recursos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) finalizou o processo de convocação dos agentes financeiros que desejam oferecer a seus clientes recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), na linha de crédito especial para recuperação de cafezais danificados pela seca e geadas. O processo de assinatura e publicação no Diário Oficial deve ocorrer até o final da próxima semana. Assim, muito em breve, os 1.318.582.400,00 (um bilhão, trezentos e dezoito milhões, quinhentos e oitenta e dois mil e quatrocentos reais) reservados para atender essa modalidade serão disponibilizados aos produtores que se enquadrarem nos critérios já divulgados.
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, destaca o empenho de todos os envolvidos para que o processo ocorresse da forma mais célere possível. “Como já estava previsto, o MAPA tem trabalhado arduamente para que tenhamos velocidade na liberação dos recursos financeiros para a linha de crédito recuperação de cafezais danificados. Os agentes financeiros foram convocados pelo Ministério para aplicação do Funcafé nessa linha. Muito boa também, a notícia que recebemos sobre a participarão não só os agentes tradicionais, que já operam essa modalidade, mas de novos agentes que se interessaram”.
Silas Brasileiro elogiou o trabalho do MAPA para cumprimento de todos os requisitos legais, em menor tempo. “O Mapa estipulou um prazo reduzido em etapas legais para que haja celeridade no processo. Os que já estão operando com a linha assinam apenas aditivos, e os novos aderem contratos para iniciar a oferta de recursos. Em todos os momentos nesse processo sentimos a responsabilidade e a vontade de fazer o melhor por parte da Secretaria de Política Agrícola, do nosso diretor de comercialização, Sílvio Farnese e de toda a equipe da Ministra Tereza Cristina”.
Produtores na espera
“Os produtores estão realmente aflitos e ansiosos para poderem investir esses recursos nas lavouras que foram afetadas pela seca e geada, dando assim continuidade à sua atividade de forma digna, sustentável e com renda próspera. Acreditamos que nas próximas semanas os recursos já estejam disponíveis nos agentes financeiros para que os cafeicultores acessem as linhas de crédito e recuperem seus cafezais”, finaliza o presidente Silas Brasileiro.