O mercado do café segue incerto. Depois de sessões em queda, as cotações reagiram, mesmo com o bom volume de chuvas no Brasil e no Vietnã, além de outros fatores que pareciam atuar como baixistas. A oferta brasileira em 2025 ainda é uma incógnita, o vencimento de opções acontecendo nesta sexta, entre outros fatores, impulsionaram o mercado.
Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), ontem (07), o vencimento dez/24 – o mais líquido –, terminou a sessão em alta de quase 5%, fechando a 260,40 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, o ciclo terminou positivo em 7,18% (1.745 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve alta. Ontem, o vencimento jan/25 subiu 4,16% (179 dólares), encerrando a 4.486 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta elevação de 4,59% (U$ 197).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem tecnicamente estável, cotado a R$ 5,6753 (-0,01%). Na semana, a moeda americana apresentou uma desvalorização de 3,32% frente ao real.
Para os próximos sete dias, o modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra os maiores acumulados, entre 150 e 200 milímetros no acumulado total, sobre o oeste de Goiás, sul e noroeste de Minas Gerais e alguns pontos do Amazonas, São Paulo, Espírito Santo e Paraná. Nesses estados, algumas regiões também devem registrar volumes totais em torno de 100 milímetros.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.592,18 por saca e R$ 1.490,04 por saca, com variação semanal positiva de 5,01 e 5,22%, respectivamente.
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