Os contratos futuros de café arábica com vencimento dezembro/21, o mais negociado, oscilou 635 pontos, nessa quinta-feira (14), na Bolsa de Nova York, e fechou com leve alta de 0,3% (60 pontos) com indefinição técnica e incertezas sobre oferta e demanda global pelo produto, mostrando-se instável. Na Bolsa de Londres, os futuros de café robusta também apresentaram uma pequena alta de 0,09% (2 dólares).
O vencimento dezembro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 2,0925 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal positiva de 790 pontos. Na ICE Europe, o vencimento novembro/21 do café teve alta de US$ 18,00, fechando a sessão dessa quinta-feira (14) a US$ 2.135 por tonelada.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café arábica tiveram alta ontem (14), enquanto que as do robusta caíram. Segundo os pesquisadores, os preços do arábica foram impulsionados pelo avanço do mercado futuro internacional e pela ausência de vendedores. Já as cotações do robusta recuaram, por causa da retração de compradores. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.242,78 por saca e R$ 828,86 por saca, respectivamente, com variações semanais de 3,63% e -0,67%.
Com nova intervenção do Banco Central, o dólar à vista iniciou a sessão de ontem (14) em queda, atingindo a mínima de R$ 5,4694 (-0,2%). Mas, encerrou o dia cotada a R$ 5,5161, alta de 0,13% e valorização semanal de 0,35%. Segundo corretores, com as incertezas no campo político e fiscal, investidores permanecem na defensiva e evitam assumir posições maiores a favor da moeda brasileira.
A volta das chuvas traz alívio aos produtores, mas não deve evitar o estrago já provocado pela seca e geadas nos cafezais. A Somar Meteorologia informa que a chuva forte ocorre nas áreas produtoras de café do Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e Cerrado mineiro, até esta sexta-feira (15). Na próxima semana, a chuva mais intensa prosseguirá sobre Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia e irá diminuir no Paraná e em São Paulo.