O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou nesta quarta-feira, 21, a atualização da liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2020/21 até o dia 21/07/2021. Ao todo foram autorizados R$5.7 bilhões de reais. Desse valor, R$ 1,6 bilhão para custeio, R$ 2,2 bilhões para comercialização, R$1,11 bilhão para FAC (financiamento para aquisição de café), R$630,5 milhões para capital de giro e R$160 milhões para recuperação de cafezais danificados.
Do valor total autorizado já foram liberados R$5.490.564,00, o que corresponde a 96,2% dos recursos. Desses, R$1,24 bilhão para custeio que corresponde a 77,7% do total autorizado, R$1,8 bilhão para comercialização que corresponde a 82,4% do total autorizado, R$840 milhões para FAC (financiamento para aquisição de café) o que corresponde a 75,7% do total autorizado, R$549 milhões para capital de giro que corresponde a 87,1% do total autorizado e R$21 milhões para recuperação de cafezais danificados que corresponde a 13,6% do total autorizado.
Sobre o FUNCAFÉ
O FUNCAFÉ, criado em 1986, foi constituído com recursos confiscados dos próprios cafeicultores e hoje é o principal instrumento de crédito rural exclusivo à cafeicultura. Possui financiamentos para inovação e modernização, apoio à indústria, à exportação e para estocagem, permitindo que produtores e cooperativas não vendam nos momentos de baixa do mercado.
É gerido pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que une entidades públicas e representantes do setor cafeeiro da iniciativa privada, para discutir os rumos do mercado. Por ser um dos guardiões do Fundo, o CNC lutou incessantemente para evitar a sua exclusão na PEC dos Fundos (187 – Pec da extinção dos Fundos). “Os números estão avançando e sabemos que o FUNCAFÉ é essencial para garantir aos produtores uma produção mais rentável e sustentável”, ressalta Silas Brasileiro, presidente do CNC.