O mercado futuro de café arábica encerra a semana amargando uma baixa que não acontecia há 09 meses na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Clima favorável à colheita, a aversão ao risco no ambiente externo e fatores técnicos explicam a queda acentuada. A desvalorização do vencimento mais líquido, set/2022, foi de 5,81% (1.205 pontos) fechando o dia de ontem (14/07) a 195,30 centavos de dólar por libra-peso, representando uma queda semanal de 2515 pontos. O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou a quinta-feira em queda semanal de US$ 51,00 a US$ 1930,00 por tonelada.
O dólar à vista subiu ontem (14). A moeda fechou cotada a R$ 5,4333, representando 0,51% de alta com relação ao dia anterior (13). Na semana houve valorização de 3,15%. Os especialistas apontam que uma possível recessão global com a alta inflação nos Estados Unidos e novos surtos de Covid-19 na China pressionam a moeda americana.
A Somar Meteorologia informa que mesmo não havendo indicativo de geadas nas áreas produtoras de café, a nova frente fria derrubará as temperaturas nesta segunda quinzena de julho.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e robusta tiveram queda ontem (14) refletindo a pressão do mercado internacional. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.239,04 por saca e R$ 711,28 por saca, com variação semanal negativa de 8,14% e positiva de 0,74%, respectivamente.
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