Os contratos futuros de café arábica recuaram mais uma vez na Bolsa de Nova York na última quinta-feira (9). A previsão de chuvas nas áreas produtoras de café no Brasil, câmbio e fatores técnicos ajudam a direcionar os contratos. O dólar à vista teve alta de 2,89% na última quarta-feira (8), mas apresentou queda de 1,86% ontem (9) e fechou a R$ 5,227. A maior queda porcentual desde 24 de agosto (-2,23%). A valorização do dólar no acumulado da semana passou a ser de apenas 0,83%.
O vencimento setembro/21, na Bolsa de Nova York, fechou a US$ 1,8500 centavos de dólar por libra-peso, apresentando variação semanal negativa de 555 pontos. Na ICE Europe, o vencimento setembro/21 do café teve queda de US$ 9,00, fechando a sessão de ontem (9) a US$ 2.050 por tonelada.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informam que as cotações do café robusta (conilon) tiveram alta na última quinta-feira (9). Já no mercado de arábica, a baixa internacional pressionou as cotações no Brasil. Segundo os pesquisadores, apesar da queda externa, os preços domésticos do café robusta foram sustentados pela redução das vendas. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.069,14 por saca e R$ 735,73 por saca, respectivamente, com variações semanal de -1,12% e +1,57%.
A Somar Meteorologia informa que uma frente fria traz pancadas isoladas de chuva, até sábado (11), nos Estados do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais. A estimativa meteorológica é um acumulado entre 10 mm e 20 mm no norte do Paraná, entre 5 mm e 10 mm na Alta Paulista e menos de 5 mm na Mogiana e no sul de Minas Gerais. Mesmo com o retorno da chuva, a temperatura deve permanecer alta em todas as áreas produtoras de café.