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OIC analisa mercado cafeeiro pela ótica da Cadeia Global de Valor

Medida finda dicotomia de países “exportadores” e “importadores” para uma análise mais profunda da complexa dimensão do comércio internacional

O Conselho Nacional do Café (CNC) acompanhou, ontem (28), o evento virtual de celebração da filiação do Reino Unido à Organização Internacional do Café (OIC), oportunidade em que foi lançado o Relatório sobre o Desenvolvimento do Café de 2020, intitulado ” O Valor do Café”.

A rápida filiação à OIC, em 1º de janeiro deste ano, imediatamente após o Brexit, reforça os laços e a interação de longa data entre o Reino Unido e a Organização e a relevância do setor café para a nação – o consumo é de 37 bilhões de xícaras por ano, movimentando £ 11 bilhões, com a geração de mais de 150.000 empregos.

O VALOR DO CAFÉ
O segundo relatório do desenvolvimento setorial publicado pela OIC inova ao analisar o setor cafeeiro e suas mudanças estruturais pela ótica da Cadeia Global de Valor (CGV). Dessa forma, sai-se da tradicional dicotomia de países “produtores-exportadores” e “importadores-consumidores” para uma análise mais profunda da complexa dimensão do comércio internacional do café.

O resultado das análises mostrara que, atualmente, mais países estão participando do comércio global de café na comparação com 30 anos atrás. Nações não produtoras aumentaram significativamente suas exportações e o comércio internacional do produto industrializado cresceu mais substancialmente que o de café verde. Esse avanço tem sido impulsionado por um pequeno número de países que capturam uma  substancial parcela de valor da cadeia global.

FORÇA DO COOPERATIVISMO
O relatório também aponta a importância do cooperativismo para a geração de renda e integração dos cafeicultores à cadeia global de valor. Produtores organizados em cooperativas têm acesso mais eficiente a insumos, conhecimento, tecnologias e mercados, gerando agregação de valor local e encurtando a cadeia de abastecimento.

Nesse cenário, o desenvolvimento das cadeias de valor locais, com a expansão do consumo, oferece oportunidades adicionais de renda para pequenos agricultores. “Os dados comprovam o que temos demonstrado reiteradamente em nossas participações em eventos e reuniões da OIC: as cooperativas de café são um importante diferencial para a sustentabilidade e à competitividade da cafeicultura brasileira, contribuindo sobremaneira para a geração de renda para os produtores”, destaca o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

Clique na imagem e acesse o relatório completo

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