Os fundamentos para a alta do café no mercado interno e externo vão se acumulando. A oferta do produto é a principal preocupação. O baixo volume de chuvas na região cafeeira do Brasil – maior produtor mundial – vai se agravando, uma possível greve nos portos dos EUA está sendo aventada e um provável não adiamento da entrada em vigor do Regulamento Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) causando a instabilidade.
Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), ontem (26), o vencimento dez/24 – o mais líquido –, terminou a sessão em alta de 480 pontos, a 273,90 cents (2%). Na semana, o ciclo terminou altamente positivo com 9,23% (2315 pontos) de alta.
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve aumento. Ontem, o vencimento nov/24 subiu 1,49%, encerrando a 5.527 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta alta de 9,25% (U$ 468).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em queda, cotado a R$ 5,4447 (0,57%). Na semana, a moeda americana apresentou uma baixa de 1,41% frente ao real.
A previsão do tempo para esta sexta-feira (27) indica chuva em algumas áreas do Sudeste brasileiro. Em São Paulo, as chuvas devem atingir praticamente todo o estado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Em Minas Gerais, as chuvas se concentrarão no sul do estado, em cidades como Pouso Alegre e Andradas, e em parte do Triângulo Mineiro, como Campina Verde, enquanto as demais áreas terão variação de nuvens. No Espírito Santo, não há previsão de chuva. A previsão é do Inmet.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.517,34 por saca e R$ 1.533,03 por saca, com variação semanal positiva de 3,92 e de 4,37%, respectivamente.
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