O mercado futuro de café arábica encerrou o primeiro trimestre com valorização com a alta desta quinta-feira (31), pela terceira sessão consecutiva na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). No mês de março, no entanto, houve perdas. O vencimento maio/22, o mais negociado, acumulou ganho de 1,4% desde o início do ano, mas recuou 4% no mês passado, fechando ontem a 226,40 centavos de dólar por libra-peso.
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), os contratos futuros de robusta subiram nos últimos dois pregões. Maio/22 fechou ontem (31) a 2.165 dólares/tonelada e acumulou desvalorização de cerca de 5,6% no primeiro trimestre. No entanto, houve ganho de aproximadamente 3,9% no mês de março.
O dólar, cada vez mais baixo, também tem contribuído para sustentar as cotações do café. A moeda norte-americana encerrou a sessão de quinta-feira (31) cotada a R$ 4,761, queda de 0,54%. O mês de março encerrou com a maior desvalorização mensal desde outubro de 2018, com 7,65%.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e do robusta subiram ontem (31). Segundo os pesquisadores, os preços internos do robusta foram impulsionados, como no dia anterior, pelo avanço das cotações no mercado futuro internacional e pela retração de vendedores no Brasil. O arábica teve alta das cotações domésticas que refletiu nos ganhos dos futuros da variedade no mercado internacional. A maioria dos vendedores preferiu se manter retraído, contribuindo assim para a elevação dos preços. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.243,64 por saca e R$ 805,29 por saca com variações semanais de -1,07% e 4,99% respectivamente.
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