A falta de chuvas no Brasil continua sendo o principal suporte para o mercado de café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que deve encerrar a semana em alta. Outro fundamento relevante está no fato de que Indonésia e Vietnã estão ofertando pouco café no mercado. Ontem (12), o vencimento dez/24 – o mais líquido –, terminou a a sessão em 249,40 cents (1,11%). Na semana, o ciclo terminou positivo de 5,68% (1340 pontos).
Na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), também houve alta. Ontem, o vencimento nov/24 subiu 1,38%, encerrando a 5.077 dólares/t. Até aqui, o ciclo semanal apresenta alta de 6,44% (U$ 307).
O dólar à vista encerrou a sessão de ontem em queda, cotado a R$ 5,619 (0,51%). Na semana, a moeda americana apresentou uma alta de 0,53% frente ao real.
As projeções climáticas mostram que não há previsão de chuva para as áreas cafeeiras durante a primeira metade de setembro, com apenas algumas precipitações esparsas previstas para a última semana do mês. No entanto, esses volumes não serão adequados para favorecer a florada principal do café. Esse panorama se repete em todas as regiões produtoras do país, como Minas Gerais, Rondônia, São Paulo e Espírito Santo.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que nesta quinta-feira as cotações do café arábica e do robusta subiram. Os valores se situaram em R$ 1.468,60 por saca e R$ 1.506,81 por saca, com variação semanal positiva de 3,88 e de 2,81%, respectivamente.
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