O café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerra a primeira semana do ano de 2023 como terminou a última de 2022: pressionado. O movimento de pressão, segundo analistas, vem das volumosas chuvas no Brasil e da agitação geopolítica mundial.
O vencimento março/22, o mais líquido, encerrou ontem (05) o pregão em 160,55 centavos de dólar por libra-peso. Na semana acumulou uma queda de 4% (675 pontos) em comparação com a cotação da quinta-feira (29/12). O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou esta quinta-feira em leve alta semanal de US$ 3,00 (0,16%) a US$ 1.872 por tonelada.
O dólar à vista teve leve queda ante o real ontem, com desvalorização de 1,85%, em R$ 5,3520. Na semana, a moeda americana se valorizou em 1,36% com relação à brasileira.
No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações tiveram leves quedas nesta quinta-feira. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.020,40 por saca e R$ 693,08 por saca, com variação semanal negativa de 1,69% e de 0,67%, respectivamente.